Crônica sobre o erro.
me entristece tanto ver tua tristeza
se eu pudesse fazer qualquer coisa para evita-la, sem dúvidas já o teria feito
mas como eu poderia mudar tuas escolhas se elas são somente tuas?
eu tentei de certa forma intervir e cuidar de você, da forma que eu pude
e fiz o meu melhor
pena que como deixaste transparecer,
o meu melhor não te foi o suficiente
E agora como lidamos com essa maldita insuficiência?
eu fico aqui, a te esperar voltar, longa espera, tardia chegada
Será que tardia seria a palavra?
Visto que nem sei se tu vens...
E como você lida?
sendo que ao te ver na rua...
Te conhecendo como conheço,
após esses 9 anos...
teu semblante triste é evidente ao meus olhos..
eu tentei evitar tanto que isso acontecesse!
por que diabos estamos os dois, distantes e tristes?
não seria melhor antes?
por que negamos?
por que estamos assim?
eu, com a tristeza evidente...
e tu sabes, por que me conhecesses;
Tendo como motivo escancarado a tua falta, e a tua partida..
E você, transparecendo a tamanha agonia por talvez ter feito a escolha errada..
mas tudo bem se fizeste!
eu não posso escolher por você, e do auge do meu ego talvez eu veja ou queira ver que fizeste a escolha errada, mas como eu disse...
não posso escolher por você..
Mas... Se fosse pra te ter de volta..
Eu simplesmente decidiria por escolher talvez esquecer tua escolha, arcando com ela..
*Perdoando o imperdoável*
mas quem seria eu pra me colocar em posição de julgamento e dizer ou até mesmo te condenar pelo caminho que em algum momento decidiste seguir?
quem seria eu pra dizer que escolhas de outrem são imperdoáveis?
deixo isso com os outros e eles... que se danem!
eu não sou ninguém além de mais uma alma vagante em um corpo em decomposição pra usar de tal palavra que criamos.
"Imperdoável"
Até mesmo usar desta: erro
quem seria eu pra dizer isso?
quem seríamos nós pra criar está palavra?
São inexistente, condenatórias!
Tudo é parte do caminho.