CORROSÃO SISTÊMICA

Francisco de Paula Melo Aguiar

A corrosão sistêmica está em alta e dominando quase tudo no Brasil.

Agora vem o escândalo de São Paulo, a lavagem de dinheiro do crime organizado nas empresas de ônibus, empresas de lixo, etc.

E é gente preso a perder de vista.

As receitas: federal, estadual e municipal da principal cidade do país: São Paulo, cujas empresas de ônibus atendem 15 (quinze) milhões de pessoas, todos os dias.

O dinheiro público vem assim alimentando e lavando o dinheiro do crime organizado, ex-vi os noticiários das últimas horas.

E a lavagem de dinheiro do jogo do bicho, agiotagem e etc, é outra chaga.

Uma vergonha, porém, realidade!

E até porque "eles não são loucos. São treinados para acreditar, não para saber. A crença pode ser manipulada. Só o conhecimento é perigoso ", segundo Frank Hebert (1920-1986),escritor de ficção científica e jornalista americano de grande sucesso comercial e de crítica.

Mas onde é que dinheiro tem vergonha no mundo?

Até que rima "corrosão" com "corrupção".

O que não falta é criptomoeda ou lavagem de dinheiro em qualquer parte do mundo.

São reformas sistêmicas a perder de vista.

E tudo fica no mesmo lugar, assim como antes, o povo paga tudo.

A corrosão não funciona contra a corrupção, ao contrário, alimenta com "sangue" novo, a exemplo de escândalos, como o do "seguro" na vizinha Argentina.

Aqui no Brasil quando chove aulas são suspensas , porque tem escolas cheias de goteiras ou estão do outro lado de rios cheios ou os prédios escolares estão servindo de abrigo para famílias vítimas das enchentes.

E tem obras iniciadas e nunca concluídas em todas as regiões do Brasil.

São construções de prédios onde iriam funcionar escolas, ginásios de esportes, hospitais, creches, restaurantes populares para combater a fome, lazer, cultura, funcionarem os cursos de qualificação e de formação de mão de obra, cursos de combate ao analfabetismo, combate a prostituição de crianças e adolescentes, amparo a melhor idade, combate as drogas licitas e ilícitas, etc.

A corrosão sistêmica é irmã da corrupção com força nos sistemas: educacional, penitenciário, tributário, direitos sociais, etc.

O pau tem que quebrar do lado do mais fraco ou do sem nada, dos desamparados de bens materiais.

Triste e pura realidade em qualquer país do mundo e muito pior nos países subdesenvolvidos e o Brasil faz parte desta realidade cruel.

E isso é menor de que uma "vírgula", um "cedilha", um "ponto e vírgula", um "ponto de continuação" ou um "ponto final", porque não tem contraponto, já que não se ensina como usar tais regras gramaticais no chão da sala de aula.

Já não se ensina gramática como antes.

A tabuada também não se ensina mais em sala de aula, foi expulsa da escola e faz tempo, salvo raras exceções e em escolas privadas.

E ainda querem que o aluno aprenda raciocínio lógico sem ensiná-lo...

E não é diferente a ensinagem de ciências humanas e de ciências da natureza, bem como linguagem e matemática e suas tecnologias.

O que não faltam são críticas ao sistema educacional brasileiro e aos demais em todas as partes do mundo.

Tanto é assim que o filme de longa-metragem alemão: " A Sala de professores", agora em 2024, é indicado para concorrer o "Oscar" de melhor filme, fazendo e não poupando críticas a escola que se tem sistemicamente falando, porque o modelo educacional não tem coragem de reconhecer sua corrosão como instituição falida. E por analogia no Brasil não é diferente.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 10/04/2024
Reeditado em 10/04/2024
Código do texto: T8038419
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.