ISRAEL E SEUS INIMIGOS

Quarta-feira, 17 de Abril de 2024.

Quando é que chegará o momento da plena lucidez humana, homologando sua classificação de inteligente? Pelo tempo que já existe a Humanidade, esta hora já passou ou, então, nunca chegará. Tantas são suas lambanças no tempo e na vida.

A questão que cai sobre a existência do povo judeu, já vem de séculos. Até de milhares de anos. Talvez até antes de Nabucodonosor intervir em transferência desse podo, tirando-os de Jerusalém e jogando-os na Mesopotâmia. Mas não foi só essa vez o exercício da diáspora israelita.

E de lá para cá essa aversão aos judeus só aumentou, sendo que Hitler incumbiu-se de alavancar esse ódio a esse povo, por desclassificá-los sob vários aspectos. E promoveu milhões de mortes através do que ficou conhecido como o Holocausto.

Mas como pode um ódio racial durar tanto tempo? E também impulsionar a muitos por término à existência daquele povo? O engraçado é que judeus ocuparam a Palestina há muitos séculos. E por interferência européia foi que em 1947 ou 1948, foi criado o Estado de Israel, tendo até a participação de um brasileiro nessa decisão: Osvaldo Aranha.

É sabido que o povo israelita, fugindo do Egito em direção ao que consideravam a "terra prometida", no trajeto e percurso dessa fuga, iam também guerreando com povos existentes nesse mesmo rumo. Segundo a Bíblia, isso durou quarenta anos. Ou seja: confrontos raciais e religiosos não são coisas dos dias atuais.

Entretanto, nesses últimos tempos o clima entre todos recrudesceu bastante, a ponto de se estar correndo o risco de ver uma Terceira Guerra Mundial ser perpetrada por tais confrontos. E isto está muito perto de acontecer e se efetivar.

Infelizmente não está havendo entendimentos de muitos no sentido de quem detém a razão. Mas não custa chegar à conclusão que esta deve estar ao lado de Israel. Por diversos motivos. Ele tem sofrido ataques e invasões terroristas além daquilo que se pode admitir como razoável. Ou aceitável, se é que se pode entender dessas formas.

É interessante que o mundo corra riscos por situações tão extremas. Os fatores incidentes nessas questões, podem ser consideráveis. No entanto, não o serão para chegar a uma situação que coloque o mundo sob risco de destruição. Salvo razões religiosas e ser aquela uma região rica em petróleo, nada mais resta de tão importante para que a humanidade pague um preço tão alto.

E finalizando, deve-se indagar a muitos qual das religiões que existem mundo afora aprova e consente que alguém elimine seu semelhante, por meio de violência? Se existir alguma, ela não pode ser considerada um religião, muito menos ter sintonia com o divino e o sagrado. Tudo é tão simples.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 17/04/2024
Código do texto: T8043497
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