O pão é o que nos consome

Se o que me apresentam é a fome

Dividiria o pão

Daqueles que riem da desgraça, com graça

Com aqueles que estão à beira do precipício e famintos.

A dor não engana, a quem ama

O dinheiro agrada e não é grato

A ambição é o encorajamento do detento

É a conquista do nada, sempre desagrada

A vida vira uma jornada parada

A dor não engana, a quem ama

O amor é o pão que nos consome

O alimento dos desvalidos e incompreendidos

Dos sentimentos feridos e admitidos

É o silêncio do triste raciocínio

A dor não engana, a quem ama

A vida é uma caminhada

De curvas e retas

De estradas esburacadas

Às vezes lentas e rápidas

A dor não engana, a quem ama