Destino

ESSA tragédia que vitimou o presidente do Irã num acidente de helicóptero, sem que tenha havido nenhum vestígio de conspiração (pelo menos até agora não se fez nenhuma ilação), prova que todos os seres humanos, independente de seu poder e medidas de segurança, é um ser humano igual aos outros e, portanto, sujeito aos caprichos do destino e à ação da fatalidade. Em outras palavras: são as circunstâncias que governam os homens e não o contrário. Ninguém as governa ou domina.

Certa feita li uma frase, não lembro o autor, que dizia: “O destino baralha as cartas, e nós jogamos”. Com certeza se consegue evitar por algum tempo as decisões do destino, mas não por todo o tempo. Por isso todos os homens -também as mulheres - precisam viver intensamente e com humildade porque todos são filhos do pó e do sopro divino e sujeitos aos desígnios do destino.

Com a morte do presidente do Irã, o mundo perde um ator importante é, além de lamentar, deve-se entender que o destino não respeita patente e nem poder. William Porto. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 20/05/2024
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