OMISSÕES E DESPREPAROS

Quarta-feira, 22 de Maio de 2024.

Após um verdadeiro dilúvio ao qual sofreu o estado do Rio Grande do Sul, onde mais de quatrocentas cidades foram destruídas com o volume das chuvas que nelas desabaram, o governador do estado, Eduardo Leite, afirma que possuía conhecimento antecipado do que aconteceria em seu estado nesses últimos dias.

Isso passa a ser um verdadeiro absurdo, haja vista que não tomou nenhuma providência para que fosse possível, pelo menos, uma certa iniciativa para diminuir esses resultados, garantindo melhores situações às populações atingidas.

Fica determinado, então, que ele foi omisso. Também um inconsequente. E deve ser responsabilizado em grande parte de todas essas infelicidades acontecidas às populações dali.

Mas quando ele afirma ter sido avisado por autoridades estudiosas de fenômenos climáticos, estas também deveriam tornar públicas tais informações, dando chance às populações daqueles locais, tomarem suas devidas precauções. Mas isso, parece, não aconteceu.

Um outro fato que deve ser tornado público são as explicações sobre os volumes atmosféricos acontecidos naquelas regiões. Sua origem, suas formações e outras explicações. Afinal a ciência existe para esclarecer acontecimentos desse tipo. Talvez até justificá-los.

Diante do que verdadeiramente aconteceu, é inegável que essa situação foi de uma raridade absurda. Seu volume não permitiu nenhuma condição de controle. Seja lá de quem fosse. Isso, pelo menos, alivia a responsabilidade das autoridades pertinentes àquelas circunstâncias. Mas o governador não poderia subestimar as informações recebidas dos especialistas.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 22/05/2024
Código do texto: T8068577
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