AMOR, UM ARTIGO EM ESCASSEZ

AMOR UM ARTIGO EM ESCASSEZ

Nunca e em tempo algum se cantou tanto, em prosa e verso o AMOR. Cantores, Poetas, Escritores e pregadores têm se preocupado em colocar essa palavra em evidência, conclamando a todos para vivenciarem-no. Muito se tem visto, em atos concretos, para que ele seja aplicado em favor dos outros.

Casas de misericórdia, orfanatos, associações, organizações e particulares têm se esforçado para que, através dele, as dores e os sofrimentos alheios sejam minimizados, entretanto acumulam-se problemas pela ausência do cumprimento do mandamento do Mestre Jesus: “Amai-vos, uns aos outros como Eu vos amei”. (João 15,12).

Cresce a violência em toda a sociedade, trazendo inquietação para todos. Ninguém está imune a um assalto, seqüestro ou agressões por qualquer motivo, até mesmo dentro dos lares onde o amor deveria imperar. Agressões contra mulheres e crianças estão no cotidiano de toda a mídia, sem contar os incontáveis casos que não se tem conhecimento, mas que ocorrem e que não são denunciados por medo, vergonha ou ignorância da lei.

Os abortos vêm na esteira dessa violência contra seres humanos indefesos e que contam com o beneplácito e conivência de profissionais da saúde e, em nome da liberdade de escolha de mães assassinas que se julgam as únicas donas de seu corpo.

As separações, cada vez em maior número mostram o despreparo e a intolerância de casais mal preparados que não levam a sério o vínculo matrimonial, levando filhos que não pediram para nascer a conviver com a separação de pais, gerando uma sociedade onde os valores familiares ficam prejudicados, pois não são raros os casos de casais que se digladiam na justiça pela guarda deles, ou até mesmo jogando-os contra um deles. Esquecem-se eles que pai e mãe nunca deixam de ser pais porque houve separação, e, em assim agindo geram problemas que, no futuro vão lotar os consultórios psiquiátricos.

A fome que ceifa milhões de criaturas em todo o mundo é produto da ganância e desamor de uns, em detrimento de grande parcela da humanidade.

Todas essas são formas de desamor daqueles que só enxergam ao redor do próprio umbigo, sem levar em consideração que só se constrói a paz e a justiça exercitando o amor, pois só ele é capaz de erradicar do mundo toda a forma de injustiça e os incontáveis traumas psicológicos de nossos dias e, sobretudo a fome.

Cantemos o AMOR, mas acima de tudo procuremos vivê-lo no dia-a-dia.

Jose Benedetti Netto

jose benedetti netto
Enviado por jose benedetti netto em 17/01/2008
Código do texto: T821148