Uma alma viajante  não tem laços nem limites, segue adiante ainda que sinta saudades.  A energia é imensa e precisa circular.
Ser livre, ver além do que a realidade aparente oferece, percorrer mundos. Descobrir caminhos.

Saber, conhecer, compartilhar e aprender. Quebrar as regras pra entender ambos os lados e contestar dando vazão a curiosidade.

Os porquês vão se acumulando em imensas montanhas, precisam ser respondidos e entendidos.
Não há tempo a perder, e a existência vai impondo suas barreiras em forma de problemas mundanos.
Falta dinheiro mas não falta vontade de viver e ser feliz.

As asas da borboleta são frágeis assim como os falsos sentimentos e as ilusões.
O Corpo nada mais é que a expressão final da transmutação dolorosa, o renascer e estar liberta do pesado casulo.

Hoje percebi que ampliar horizontes está muito além das dores e das perdas.
 É claro que não há mágica capaz de produzir dinheiro, mas existe uma luz adiante que acena com a esperança de dias melhores.

Assim como não há como retornar à forma lagarta, não podemos regredir ao estágio inicial.
O processo nos impele a prosseguir mente/corpo/espírito em sintonia perfeita.

Uma borboleta pousa suave na menor rosa do jardim, em meio a tantas outras mais belas ela escolheu a mais simples. E está em paz com sua escolha.
Giselle Sato
Enviado por Giselle Sato em 17/01/2008
Reeditado em 22/04/2008
Código do texto: T821670
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