"A Bula Inter Coetera, e, o descobrimento do Brasil ".

[No princípio criou o Papa Alexandre VI a (Bula Inter Coetera), e, a [Bula Inter Coetera] era plena e escrachante para a Comunidade Portuguesa.].

E, disseram os catedráticos em Cartografia saídos tanto da Escola de Sagres quanto da Universidade de Coimbra.

O Rodrigo Lenzuolo Bórgia, espanhol valenciano, tornado Papa Alexandre VI está nos iludindo. Por intermédio da Bula Inter Coetera dividiu o mundo em duas metades, e, distribuiu entre as duas potências deste século... - Portugal e Espanha.

À Portugal determinou que lhe pertencesse as terras encontradas até cem léguas à oeste do Arquélago de Cabo Verde, e, à Espanha todas que fosse descobertas além desses limites. Ocorre que, à cem léguas à oeste do Arquipélago de Cabo Verde, somente se encontrará parcelas do Oceano Atlântico...

Como isto nada mais é do que um lamentável engano, sugere-se, como medida cautelar, à Portugal que declare guerra à Espanha, e, assim, se force a uma revisão nas cláusulas deste documento infame e contraditório.

[E, Portugal declarou guerra à Espanha em detrimento dos ditames mal-informados, mal redigidos, e, propositadamente, outorgados a outrem.]. [E, espanhóis e portugueses decidiram sentar para discutir a questão, como de fato, ocorreu na cidade espanhola de Tordesillas, a sete de junho do ano de mil, quatrocentos e noventa e quatro, e, às dez horas da manhã, assinava-se um aditivo à Bula Inter Coetera, e, elastecendo-se os limites das cem léguas à oeste do Arquipelago de Cabo Verde para os atuais trezentos e setenta léguas a partir do mesmo parâmetro; atuais no decorrer do século quinze.

A estranha divisão da Bula Inter Coetera não foi outorgada de forma tão simplória, inocente, impensada, pois, como se sabe, à Rodrigo Lenzuolo Bórgia, nome apostólico Alexandre VI, advogado, assassino, devasso, lascivo, usurário interessava tornar a seu país o mais rico de todas as nações do Terra, e, assim, auferir os mais altos postos da nobreza, e, quem sabe? ... - Na aristocracia da época...

Como se observa, a pena do Papa Alexandre VI, mediante a sua assinatura na Bula Inter Coetera, ainda que se queira, não se pode desvincular, inclusive, da história da nação brasileira, pois, advoga-se, e, verdade é; que o afastamento da frota portuguesa que, no longínquo anno domini de mil e quinhentos, aportou, em vinte e dois de abril na, hoje, denominada Baía Cabrália, foi, em realidade, motivado por um crasso desejo de, primeiro; tomar posse definitivamente em nome do Reino Português, e, segundo, para qque não se desse os louros a um outro aventureiro, e, ainda, para que a colônia não se visse atacada por piratas, a época, muito comuns.

Quanto a Pero Vaz de Caminha, escrivão-mor da frota, teve a missão de, expondo nas letras frias do papel, todo o relato da escaramuça, visando, sobremaneira, que no retorno à corte, os elementos responsáveis pelo comando da expedição, não fossem punidos, e, sentenciados pela desobediência e ousadia.

Isto aí!

YOSEPH YOMSHYSHY
Enviado por YOSEPH YOMSHYSHY em 28/01/2008
Código do texto: T836073
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