NO CAMINHO DA PAZ

Eu estava caminhando sem rumo, totalmente perdido,

havia uma angústia na minha alma me torturando,

eu vivia a minha vida sem nenhum sentido,

sem saber para onde eu caminhava, sofrendo.

Havia uma multidão comigo na mesma estrada,

levantando poeira, pisando em pedras e espinhos,

carregando o pecado como uma carga pesada,

todos juntos, mas tão sozinhos.

Um dia eu cansei de sofrer e parei para meditar,

busquei a razão para o meu sofrimento e encontrei,

no passado errado, onde a lama era um verdadeiro mar,

e nesse momento, àquela vida eu renunciei.

Erguí o farrapo humano que eu era e arrebentei a corrente,

rasguei a mortalha usada para lavar a sujeira,

levantei a cabeça, procurei o sol e seguí em frente,

desviando do caminho onde eu caminhei a vida inteira.

Agora eu estou Te buscando com uma paciência sagaz,

e distante eu Te vejo brilhando em forma de luz,

com a alma macia, limpa e cheia de paz,

eu sou feliz em Te ver ainda assim distante,

me esperando com a felicidade e o Teu amor, JESUS!

Manaus, 27 de outubro de 1993.

Marcos Antônio Costa da Silva