"De macaco a monkey!?"

Serei sempre um escritor mini-série com a mesma ansiedade de um ator de frente para o umbral que divide a fama do anonimato! Até parece que fui eu que matei a “macaca”, pois a felicidade só chega a mim quando está de “maca!?”

Quando o “banzo” me alcança eu busco meu ancestral e viajo nas pesquisas do mestre da cultura armorial!? Se a água já cobriu a ponte é melhor eu subir para os montes! Venha viajar com o poeta do arrastão! Vou amarrando as palavras e acorrentando as frases! Se você é daqueles que nunca acrescenta nada! Jamais chegará a fama da calçada!? Se aquela caveira não lhe diz nada, se você escapou da morte no parto, um dia você chegará lá! Antes que isso aconteça use sua cabeça, bate o pé na estrada viajando do Oiapoque ao Chuí, não só descobri o Brasil, mas bati de frente com a poesia concretista, tirei a venda das vistas, sai da minha frente que a calçada é minha também! A rota é agora, estes anos de ouro, ou a velhice vindoura parece tão longe, mas começa amanhã! Não quero papo com os normais, eles sempre ficam para traz e nunca escolhem uma nova direção!

Quando falo do galo gordo que sumiu e até hoje não encontrei o buraco por onde ele fugiu! Eu estou falando de minha juventude! Mas onde se meteu os poetas concretistas! Já andei a perder de vista, não encontrei nenhum deles na calçada! Quando erro o alvo, a página em branco é o meu palco!

Esqueça os acadêmicos, se agrupem aos polêmicos, só assim você alcançará a primeira página! Mude seu visual! Quando o bicho pega é melhor recorrer ao brega! Nunca tenho canseira, minha utopia vai abrindo as porteiras!? Ontem eu não era nada! Caminhando pra lugar nenhum!?

moraesvirada
Enviado por moraesvirada em 06/03/2008
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