Todo o Silêncio do Mundo

Já me disseram que o silêncio é um grande aliado. Abram vossos ouvidos e escutai meu silêncio. Demorem alguns segundos ao menos para verificar se não faço barulho. Sou um homem silencioso, minhas palavras se revelam no silêncio alvo do papel. Sou um homem de muitos papéis também, mas quem não o é? Minhas faces instintivas são espelhos rutilantes de vossa fronte obliterada. Não vos conheço, porém as energias slenciosas existem. Tudo é silencio em meu mundo, um silêncio de morte? Oh, não. A morte não ousa se confrontar como ainda. Sou um homem silencioso e a morte persegue os eloquentes. Desisto desta idéia, é mais absurda que a concepção que tive ao escrever sobre o silêncio, sendo, não obstante, um homem silencioso. Que paradoxo! Não vos explicarei isto pois Freud já o explicou. O que quero dizer com tudo isso é silêncio. Então vos deixo com meu silêncio após este eco de palavras supostamente insensatas. O mistério está no âmago das palavras. Decifra-me ou devoro-te...

lord edu
Enviado por lord edu em 07/03/2008
Código do texto: T891555