NAO ACREDITO NO INFERNO!

Se analisarmos todos os enredos de histórias isto englobando Teledramaturgia, cinema, literatura, teatro e a própria vida real...há sempre uma busca pela perpetuação de dois extremos: O Bem x O Mal. E isto mostrando várias situações em que o mal se mostra a cada história mais sagaz enquanto os representantes do bem são "pintados" como bobos e inocentes, mas será que esse tipo de história já não deu o que tinha que dá, ainda temos a crença desses dois extremos como

fixos, únicos e eternos, sem possuirem meio termo?

Muitos dizem gostar de vilões por eles serem mais astutos e por isso se darem bem, mas vivendo em uma sociedade que previlegia os que são mais espertos, parece que de forma inconsciente estamos admitindo que pessoas assim sempre ganham, enquanto as "do bem" são pessoas sem potencial pois não tem vontade definida ou não possuem ganância de crescer.

Errôneo é se pensar assim, pois aí sim estaremos abrindo as janelas e portas das nossas vidas a esses que acham que esperteza, nem que seja "aquela de furar fila" seja o ideal, o certo, em contrapartida muitos acham que educação, gentileza, bondade, caridade é apenas para os que têm muitos recursos e os que nada tem pra fazer, mas isso não é verdade, são atributos que independem de nível sócio-econômico.

Todos temos uma parcela do Bem e do Mal dentro de nós, e eles não são características fixas, nem todas pessoas que se intitulam boas, o são, ao menos sempre, pois vai ter uma hora que elas vão dá as costas a algo, em benefício próprio, é como consequência da lei da sobrevivência, e os que todos intitulam como vilões da história, em algum momento da vida deles vão dá sinais do lado bom, nem que isso seja "por intantes", por isso a ninguém é dado o direito de exclusão.

Claro que seria até absurdo eu dizer: Olha, ele matou toda uma família, mas deixa-o solto..oh! Coitadinho. Não é isso, pois se a justiça e as leis foram instituídas, foi para que houvesse uma ordem, uma linha diretriz. um padrão comportamental a ser levado em consideração e seguido, imagine se a cada um fosse dado o direito de fazer o que desse na telha, que absurdo não veriamos. Mas estou falando no aspecto de dizer que o ser humano que comete erros está condenado a penas eternas, sem estimulo a recuperação ou oportunidade de rever seus conceitos.

Por isso não acredito em inferno de labaredas intensas ou do céu contemplativo, não acredito em um Deus que é só bondade e que ao mesmo tempo seja radical quando o seu filho comete um erro, dando como conseqüência de sua “birras”, trancafiá-lo a uma eterna pena, sem direito de regeneração ou arrependimentos. Nem um pai, do mais medíocre que temos na terra, daria esse destino ao filho, e porque DEUS daria?

Eu acredito nos infernos pessoais que nós criamos com nossas crenças unilaterais, defendo as infinitas oportunidades que Ele dá de regeneração, a cade dia que acordamos, a cada novo respirar, Ele não pode ser comparado a nada que conhecemos, porque somos ainda muito limitados, apesarde todos os nossos avanços, então porque dizer que Deus é bom, mas quando precisa é mal também? Seria como dizer que Ele é mutável, que é parcial, que tem preferidos, e exclui de seu convívio aos que não lhe deram ouvidos.

Ele é um ser perfeito, e somos perfectives, muitos distante da Angelitude...mas caminhando mesmo a passos trópegos com esse fim. Não existe o mal pra sempre, mas sim existe a ignorÂncia que faz com que pessoas pratiquem, por desconhecerem que sendo homens e mulheres de bem conseguiriam com êxito e serenidade seus intentos do bem para si e do bem comum.

Eu sempre uso uma fórmula que aprendi, para podermos entender aqueles que fazem mal e que acabam nos prejudicando, olhe-os como: Crianças ou loucos, ou precisam de umas boas palmadas da vida ou de um tratamento, porque até aquele momento "não sabem o que fazem" já dizia Jesus em alguma parte do evangelho.