Vasto mundo

Eis o desfecho formidável

me ponho a escrever sem nenhum interesse

de relatos para posteridade, ou até mesmo em cativar

os coraçõeszinhos de moças afavéis...

Escrevo simplesmente para mim, profetas e sábios

nem tentaram decifrar o que este amante

da escrita -recente por sinal- tem a dizer sobre o que te

inqueta.Não é nenhum amor, pois o amor já se mostrou inútil,

nem tão pouco deveres sócio-educacionais,

é talvez o nada em sua essência mais primitiva,

é chegar aos quase dessoito e sentir as retinas fatigadas

de tanta ausência, é o horror do silêncio ensurdecedor,

é a rotina da falta de evolução...

Não culparemos a vida nem tão pouco Deus...A dor é nossa,

pobre demasiado humano que tenta procurar abrigo

nas belas palavras de sábios autores, mas não adianta ler,

durmir, acabar com todo o uísque existente no Brasil

e muito menos escrever, penso como seria adentrar num universo

em que simplicidade está como em rimar raimundo com mundo...O lugar

onde as dores cicatrizem-se rápidamente..."Mundo mundo vasto mundo".

Espero mais das coisas, a mudança deve ser pujante, arrebatadora.

Belo final de texto, pensamento positivo sempre(...)acho que ja estou com um pezinho nesse universo de rimas sem solução.

Fábio Teixeira
Enviado por Fábio Teixeira em 21/03/2008
Reeditado em 12/07/2008
Código do texto: T910552