Eterna despedida

Havia um grande amor represado, a espera de sua solidão. Uma abundância de carinhos aguardando sua carência. Um olhar pedinte flertando seus olhos cobiçosos de afagos. Deste olhar nascemos... nós... na ingênua inocência de imaginar possível unirmos nossos sonhos tão carentes de realidade. Nasceu também, esta despedida que não se acaba, este amor que se recusa a abandonar meu peito este sonho que me persegue.

Carlos Said

Outono de 2007

Por traz dos meus olhos...

Carlos Said
Enviado por Carlos Said em 29/03/2008
Reeditado em 27/04/2017
Código do texto: T921958
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