A China e o Tibete

É impressionante como o império chinês é capaz de surpreender o resto do planeta com suas atitudes ousadas como a última que fez contra o Tibete. Em pleno século XXI, mais uma barbárie é cometida contra a cultura milenar tibetana, incluindo nesta a maior delas, a própria liberdade de expressão desse povo. O resto do planeta se acordou vagaroso demais contra essa ação hedionda. Até quando a China vai ousar com essa magnitude? Seria interessantíssimo que os atletas livres se dispusessem a realizar um grande boicote às olimpíadas de Pequim. Seria muito bom mesmo.

A liberdade na China é uma mercadoria sem qualquer valor. O governo dá e toma sem considerar o indevido. É próprio das tiranias. O mundo necessita abrir seus olhos para esse dragão que já cruzou as raias do intolerável. Boicotar a compra de produtos chineses é mandatório. Esses produtos são em quase sua totalidade produzidos por mão de obra escrava. Comprá-los é alimentar a economia chinesa e, portanto, seu regime perverso. Eles precisam aprender que a liberdade dos chineses é um bem imexível. Continuarem desse modo é atestarem que não exigem respeito do resto da humanidade.

O inferno que vivem os tibetanos é responsabilidade de todos nós. Fazermos algo em prol deles é imperioso. Não devemos tolerar essa arrogância maligna do governo comunista chinês que, como um dragão ensandecido, se arvora de dono da liberdade do seu povo. E parece uma brincadeira de mau gosto o que vemos nas ruas do Tibete. O Dalai-Lama tem demonstrado para todos que é dono de uma humildade sem par. Este líder religioso tem representado com mestria seu comportamento sacrossanto. É admirável o seu zelo pela paz e pelo amor entre os povos.

Destruir o budismo tibetano é retroceder culturalmente no tempo. A China não representa para o resto do planeta qualquer subsídio moral e religioso que justifique uma ação nefasta como a que realizou nos últimos dias contra o povo tibetano. Seu exemplo tem sido negativo demais. Um país-continente, sem possuir sequer as terras necessárias para alimentar seu povo, não pode se dar ao luxo de cometer pecados tão grandes. Exige-se do governo chinês a humildade apresentada naturalmente pelos tibetanos.

Estejamos todos atentos e operantes. A China precisa entender que não é senhora absoluta de seu povo, mas sim que representa os seus mais legítimos interesses, inclusive neles, seu bem maior, a liberdade. O governo chinês deve despir-se de sua arrogância irritante diante de todo o resto dos povos e cuidar de zelar mais pelos passos livres dos chineses. Dê o exemplo maior que na China habita também a liberdade, coisa que até hoje não nos foi mostrada. Viva o Tibete e nossos pêsames a esse governo chinês opressor!