CRIANÇAS & GÉNIOS

A educação de nossos filhos está dependente quer de pais quer de educadores - os chamados professores. Mas não só, todos e cada um de nós tem a responsabilidade perante essas crianças. Se virmos uma criança a ser maltratada, verbalmente ou fisicamente, devemos intervir junto dos agressores e chamar as autoridades competentes, para que apurem os factos e ponham as crianças a salvo de pais agressivos ou alcoólatras.

Todos fazemos parte de várias comunidades, dentro delas dever-se-ão criar reuniões de pais, crianças e professores, para falar o como cada aluno está a evoluir na sua aprendizagem. Não podemos virar costas e olvidarmos nossas responsabilidades, enquanto adultos personalizados.

Temos ainda de ter em mente que cada criança é um mundo, se as escolas actuais não as servem criem-se escolas apropriadas a cada mente e racionalidade.

Há crianças já muito avançadas para a sua idade e que as escolas tradicionais em nada os alimenta e aguça o cérebro fervilhante de genialidades, então que levem essas crianças para postos mais elevados, protegendo-as dos de maior idade, cheios de vícios, muitos deles.

É assim que nascem os génios, não lhe cortando as asas, antes dar-lhes espaço para voar e criar.

Em última instância na minha crónica mas assumindo o primeiro lugar na ordem hierática, no que venho debatendo, estão os governos e seus governantes, que, como todos sabemos, levam anos a criar algo assim de tão importante, pois que exige sacrifícios e boa vontade e principalmente dinheiro, o que já os demove à partida, pois que estão dependentes de oligarquias e da famigerada burocracia.

Então aí têm de ser os pais, professores e educadores, nas suas comunidades, a fazerem abaixo assinados, para levar às instâncias devidas e a fazerem-se ouvir, entregando as assinaturas. Mecenas já acabaram, embora sempre haja um bem feitor. Mas não nos podemos cingir a isso, mas sim ir a obras públicas, debatendo e esclarecendo, de modo a angariar espaços demográficos para criarem os espaços necessários. Depois é ir a excedentários e adquirir material escolar, conforme o estatuto de cada aluno e provas de competência.

Não esqueçamos que estes alunos avançados ao manterem-se e a seguir a ordem estatutária das escolas só os vai atrasar, assim como a tirarem pouco proveito dos alunos menos avançados, cada um no seu lugar. Então os pais não devem deixar de reivindicar, junto de todas as instâncias para se criar novas escolas e separar o trigo do joio, beneficiando assim todos os alunos, os de maior e de menor produção.

Jorge Humberto

28/02/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 12/04/2008
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