Miséria.

A vida o abatera com um projétil certeiro de miséria. Seu corpo desconjuntado qual boneco de ventríloquo exposto aos olhares curiosos dos passantes contava em sua magreza a causa mortis. Morrera de fome de carinhos, de atenção de amor e por fim perdera a fome da vida. Desta forma se morre tão definitivamente que sequer haverá céu que o acolha...

Carlos Said
Enviado por Carlos Said em 12/04/2008
Reeditado em 22/08/2018
Código do texto: T942724
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