A crise dos quarenta

Amigas, não quero dar uma de Fernanda Young, mas essa minha carta é para vocês.

Quero dar um conselho de mulher para mulher (não riam, isso não é a propaganda das lojas Marisa). Sei que se conselhos fossem bons ninguém dava de graça, mas como sou uma pessoa caridosa e benevolente, resolvi abrir uma exceção e dividir minha descoberta com vocês.

Fujam, isso mesmo, fujam de homens na faixa dos quarenta anos. Não, não, não. Não venham justificar que estou generalizando. É fato. Se conhecerem um nessa faixa etária, desistam!

Um homem que nunca se casou e que está beirando os 40 anos não pode ser normal. No mínimo é um cara dependente da mãe e trará com ele uma infinidade de vícios e costumes que a mamãezinha dele acobertou durante quase quatro décadas.

Há uma opção pior. A dos solteirões capitalistas. Aqueles que não se casam apara acumular capital até os quarenta anos. Aí se propõem a casar, mas dividem os momentos livres com a esposa, com o carrão, com as baladas de tios sukitas e não aceitam ceder nenhum centavo para a amada.

Quarentão também tem problema de auto-aceitação. Quer colocar a virilidade em prova, toma doses e mais doses de viagra e sai pela noite em busca de garotinhas tontas e vulneráveis.

Essas garotinhas, por sua vez, são inexperientes e incapazes de questionar o desempenho sexual dos quarentões. É uma forma deles se auto-engarem.

O visual dos quarentões de que se deve fugir é inconfundível: calças apertadas, blusinhas coladas à La gogoboy e cabelo empastado de gel.

Mais uma vez enfatizo: fujam! Mas arrumem um de outra faixa etária rapidamente. Não queira você, sozinha, passar pela crise dos quarenta.