"Abdicação!".

Hoje quero trazer à luz um novo flash controvertido da história do Brasil.

Para tanto é necessário falar de ninguém mais, ninguém menos do que [Pedro de Alcantara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbom], ou seja, Pedro I.

Não foi por acaso que, a [07] de abril de [1831], portanto há [177] anos passados, [Pedro de Alcantara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbom] abdicava a sua condição de Imperador Perpétuo do Brasil em nome de seu filho, [Pedro de Alcantara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier dew Paula Miguel Gabriel Rafael Gonzaga, à época com [05] anos de idade. Na realidade, houveram várias causas que, reunidas, fizeram com que o monarca tomasse essa lamentável, para ele, decisão.

Pode-se mencionar o seu vergonhoso envolvimento com Domitila de Castro Canto e Mello, sua amante, que, nessas condições, chegou a ocupar um dos quartos do Palácio Real da Quinta da Boa Vista na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, outro fator de desgate de sua imagem eram as seus constantes estados de embriaguês ao longo do porto brasileiro da, hoje, Avenida Rodrigues Alves que, inclusive, abriga a Rodoviária Novo Rio, na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

Não obstante, diante da historicidade brasileira, nos parece que o maior desgaste de sua imagem está, diretamente, atrelada a um fato relevante da história, qual seja, o assassinato do jornalista [Líbero Badaró], proprietário, em São Paulo de Piratininga, do jornal [O Observador Liberal] e, de cuja morte, foi o Imperador D. Pedro I, sumariamente, acusado de ser o mandante, pois, como se sabe dos anais da história, [O Observador Liberal] vinha fazendo serveras, signigficantes e incansáveis críticas ao seu governo e, como se vê, não é por acaso que o [Dia do Jornalista] é comemorado em [07] de abril, aproximadamente, cinco meses depois do homicídio praticado contra o notável jornalista e político brasileiro que, como insere os anais, é assassinado aos [30] dias do mês de novembro de [1830]; coincidência ou não fica aqui o relato para análise e pesquisa dos estudantes ou simpatizantes da história.

Demais disso, desde as famosas dinastias do Egito antigo, dos governos tiranos e déspotas dos Impérios Grego e dos Romanos e, depois, Greco-romano, das Assíria, da Pérsia, e, de outros estados da região mesopotâmica, os governos são massacrados pelas discordâncias advindas de seu povo e, via de regra, sofrem as conseqüências e pagam o preço do seu poder.

Não é diferente, a seu tempo, é claro; com os governos de Julius (Caesar), de Antipater, de Nerus, de Vespasianus, de Alexandre VI, de Calixtus III, de D.Pedro I, de D.Pedro II, de Deodoro da Fonseca, de Epitácio Pessoa, de Juscelino Kubistchek de Oliveira, de Jânio da Silva Quadros, dos governos da Ditadura Militar, de Fernando Henrique e, agora, de Luiz Inácio Lula da Silva.

Difícil é, agradar a gregos e troianos, difícil é agradar a nobres e plebeus, difícil é agradar a letrados e iletrados, difícil é agradar a cultos e incultos, difícil é agradar a sociedade porque o ato de governar é uma arte complicada.

[Pedro de Alcantara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Miguel Gabriel Rafael Gonzaga, a um tempo de sua existência, como nos mostra os anais da história brasileira, é obrigado a entregar o governo à Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela, a Princesa Isabel que, em [15] de novembro de [1889], diante da revolução que se instalara, outro remédio não tem senão o de abdicar do poder monárquico em favor da República Federativa que, então, o Brasil, pela revolução militar, instala... - é a abdicação toda, para o país todo, para todos os páises...

A abdicação de D. Pedro I trás no cálice o vinho amargoso da imputação da responsabilidade por um assassinato que, até hoje, [178] anos depois, não é esclarecido, mas permance na penumbra acinzentada das suposições... é ou não é parcela da culpa atribuída ao chefe da nação... - você decida!

Isso aí!
YOSEPH YOMSHYSHY
Enviado por YOSEPH YOMSHYSHY em 19/04/2008
Código do texto: T952946
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