MINHA PRIMEIRA NOITE NUM MOTEL.

Minha primeira noite num motel foi coisa de macho pintudo.

Eu e meu primo dormimos ali juntos.

Entrar num motel com uma boazuda qualquer bundão entra, e ainda mostra a cara pra galera ver. Pô, se estiver de moto então. Sabe aquelas motos em que a gostosa fica com o rabão pro alto? O engenheiro projetista é um artista. Mesmo mulher sem bunda fica com um bundão, naquelas motos que já tem o assento inclinado pra cima.

Uma dica pra que tem pouca bunda. Em vez de gastar o seu dinheiro com academia e silicone. Faz o seu companheiro comprar uma moto dessas. Você economiza dinheiro e ele fica feliz desfilando com uma rabuda de shortinho.

Bem, mas vamos ao fato.

Vínhamos de uma loga viagem. Origem: Espírito Santo, Cachoeiro do Itapemirim. Destino: Marília, São Paulo.

Revezávamos no volante, dia e noite.

Não dava mais, tínhamos que dormir na volta.

Chegamos na Barra da Tijuca, à tardinha.

Rondamos tudo que é motel.

Na portaria, os caras que passavam gritavam: viados vão foder!

Não perdi minha macheza, encarei a situação.

Era meu primo e creio que não iria me comer distraído.

Ele se desse mole, não sei. Eramos amigos e amigo come até a mulher do outro, mas não come o cu de um amigo não.

Muita zoeira. Carioca adora por pilha.

Levei na esportiva.

Entramos no motel.

Daqueles pé de chinelo, onde se engravida encostando no lençol.

Pois é!

Quem dormiu aquela noite! Você? Nem eu.

Tinha um casal histérico trepando gritando, quando não tava gritando batia alguma coisa, quebrava algo.

Com sono, no dia seguinte, olho de peixe morto, olheiras roxas, dirigi mais 400 quilômetros.

Assim foi minha primeira noite num motel.

jose antonio CALLEGARI
Enviado por jose antonio CALLEGARI em 07/01/2006
Reeditado em 07/01/2006
Código do texto: T95642