ALGUÉM TEM MAIS TEMPO QUE VOCÊ?

Muita gente indaga-se como existem pessoas que acabam tendo mais tempo na vida que outras; mais tempo que elas mesmas. De alguma forma, você mesmo já deve ter se indagado sobre sua falta de tempo em relação a um conhecido, a um familiar ou amigo.

O tempo é igual para todos nós!

Os segundos, os minutos, as horas e os dias, não mudam ou não se fazem diferentes para as pessoas. Todos são iguais para o tempo e iguais permanecem até a morte. Não há segundos diferenciados; não há minutos e nem tampouco horas que sejam diferentes para alguém. Estando aqui ou em qualquer outra parte do mundo, todos têm seu minuto de sessenta segundos e seu dia de vinte e quatro horas.

De fato, o que muda não é a contagem do tempo de cada um, mas sim a forma com que cada um aproveita seu tempo. Singelamente, a forma com que cada um sabe aproveitar seus segundos, minutos, horas, dias e anos. O que muda em cada um é a forma de aproveitar uma oportunidade, um momento da vida, um encontro, uma viagem, uma amizade... ou seja, cada parte do seu tempo em relação a si mesmo e ao mundo.

Viver bem, não é apenas e tão somente ter um bom padrão de vida, nem tampouco estar bem com as pessoas que te cercam. Viver bem é, acima de tudo, estar bem consigo mesmo; é saber aproveitar os momentos sozinhos, os momentos de dificuldade e de conquistas; criando-os como momentos de aprendizado e realização. Viver bem é saber que a vida é cheia de mistérios e que precisamos descobri-los a cada manhã, a cada fim de tarde ou a cada anoitecer. Viver bem é acreditar em cada sonho e procurar realiza-los na medida que o tempo caminha (nunca de forma instantânea)... é, ainda, acreditar no passado como lição e no futuro como esperança, equacionando o hoje como o melhor e maior momento de sua passagem.

Porque a vida passa ligeira e quando você olhar para trás poderá ter percebido que se passaram alguns dias, alguns meses e alguns anos e com eles alguns estados de nada, de pura inércia. De fato, quando você notar poderá perceber, irremediavelmente, que se passaram muitas oportunidades e, por conseguinte, que é tarde demais para algumas ações e reações.

E se você parasse hoje e imaginasse seu passado, quanto tempo imaginaria que perdeu fazendo coisas desnecessárias? Quanto tempo chorou sem razão? Quanto tempo morreu estando vivo? Quanto tempo se enfureceu sem motivo? Quanto tempo se trancou enquanto podia estar passeando? Quanto tempo deixou de sorrir? Quanto tempo deixou de amar por medo? E, principalmente, quanto tempo deixou de viver bem consigo mesmo e com o próximo?

Se todos refletirem bem - porque eu mesmo já fiz isso - não há como negar que todos nós acabamos, desnecessariamente, perdendo um valioso tempo que não precisaríamos perder. Oras, é preciso caminhar para uma adequação imediata em relação ao aproveitamento do tempo, mudando o posicionamento e, por conseguinte, procurando trabalhar com todo o tempo em efetivas ações de vida; em ações produtivas e valiosas para si mesmo e para a coletividade.

Lembrar dos amigos, escrever um e-mail! Mandar notícias, dizer olá, dizer obrigado ou, até mesmo, olhar para o céu e agradecer a Deus pela vida. Já faz tempo que isso não acontece? Pois então, essa é hora! A reconciliação tem que começar com você mesmo... de você para com você. Aliás, quanto tempo você não olha para o espelho... simplesmente para dize oi para si mesmo?

É importante aprender e refletir sobre essas situações e procurar aproveitar todos os momentos da vida idealizando, realizando e vivendo. É importante estar bem consigo mesmo, saber aproveitar os momentos sozinhos, estudar os momentos de dificuldade e de aprendizado. É importante saber que a vida é cheia de mistérios e que precisamos descobri-los a cada manhã. É importante viver bem e acreditar no passado como lição e no futuro como esperança, equacionando-se o hoje como o melhor e maior momento.

Portanto, aprendamos o que é importante! Aprendamos, com muito mais precisão, a viver todos os nossos momentos a partir destes próximos segundos. Aprendamos bem antes de não sobrarem mais segundos; bem antes de começarmos a querer viver quando já deitados num leito de morte!