Sou o que sou

Competir por vaidade faz com que as pessoas meçam sua capacidade criativa no desvalor do outro.

A vivência do dia a dia tem me mostrado que competir pode também destruir.

Falatórios, maledicências provocam tolices, conversas inúteis e desgastantes.

Diminuir a valor do outro pode significar a ilusão de aumentar seu próprio valor.

Na verdade, o que importa, não é mudar o mundo, mas criar um outro melhor, mais justo.

Sempre tive a pretensão de criar grupos de trabalho ligados à área social.

Entendo que apenas assim provocaria mudanças, de paradigma mesmo!

Sempre encontro resistências, competições desnecessárias, venenos.

Muitas vezes o veneno destilado, invisível a olho nu, pode cegar atrofiar ou matar alguns sonhos.

A utilização da palavra, quando usada indevidamente pode contagiar, causar mal estar e até mesmo destruir.

Então ignoro o fato.

Dou-lhe a devida importância.

Evito conversações inúteis.

Tento sobreviver a esse mal social e busco a lucidez, o bom senso, para que o veneno social não se alastre.

Não mais me permito falatórios, mesmo que a mim direcionados.

Sou o que a realidade do meu corpo mostra.

Reajo apenas se for para o crescimento, especialmente social.

Minha boca fala o que meu coração sente.

(Inspirado no texto de El Morya)