VIDA
A vida não é um labirinto retilíneo onde linhas colocam-se umas sucessivas às outras, em caminhos previsíveis que vão se ajeitando de forma a começar e terminar sempre da mesma maneira e parando no mesmo lugar.
Essa é a natureza de tudo o que pretende ser apenas reto. Feito a borda de uma página que guarda num quadro – retângulo, algo que se revela e se limita. Não transcende. Não é Trans... Não trás nada de novo, não tem o tom da revelação, nem da entrega.
Dá pena dessa corrente de gente que se diz, humana? Como assim? As curvas são essenciais! São naturais. É a parte feminina da natureza posta pela LUZ. Porque quando Tudo era nada, ainda, o universo já seria por inteiro, feito de espectros luminosos. Viemos da iluminação e para voltarmos a ela temos que caminhar no trilhar da origem.
Dessa LUZ inexplicável foram brotando e nascendo todas as coisas. Por isso deve ser a natureza por inteiro respeitada, a começar pela natureza de dentro de cada um.
Há que ser suave e serena, tempestuosa, apenas quando sinônimo de conquista dos ideais, e ainda assim, equilibrada.
Vida é para falar baixinho, deixar o coração calminho e elevado aos céus, na certeza de que tudo acontece do jeito é para ser.
Vida é paz, sabedoria e serenidade nos serviços de existir, mesmo quando o mar é revolto ou cachoeira que mata no fundo de suas águas de encanto e beleza.
É questão de respeito generalizado. A escolha deve ser pelo bem e pelo bom, pelo belo, contemplativo, mantido, valorizado, inesquecível, eterno a cada instante.
A vida é linda e passa, passa pelas alegrias, passa pelas tristezas, a vida passa pelo tempo. É natural. E tudo que é assim, fica bom demais, posto que seja feito todo de verdade.
Intensidade, vida é liberdade!