Finalizei O VENDEDOR DE SONHOS; Iniciarei CONTOS CRÔNICOS 2...

Terminei de ler a obra O VENDEDOR DE SONHOS (O CHAMADO), concebida pelo Psiquiatra, Psicoterapeuta e Escritor AUGUSTO CURY e que, conforme consta em capa e contracapa de sua obra teve mais de 7 milhões de livros vendidos somente no Brasil, sendo conhecido e reconhecido em muitos países.

Agradeço a um dos meus prezados e queridos genros (tenho dois...) que me presenteou no NATAL recém passado com esta obra...

Sem qualquer conotação de pretensiosismo, senti-me à vontade quando terminei a leitura desta obra.

Consegui aquilatar que muito do que foi ventilado como necessidades para que alguém seja guindado à condição de um vendedor de sonhos, eu de há muito pratico. E, sem medo de cometer erros, posso garantir que conheço e conheci muitas pessoas (Graças a Deus...) que também poderiam fazer parte deste exército da salvação.

Hoje mesmo, ao assistir um dos inúmeros noticiários abordando a tragédia ‘anunciada’ ocorrida na região serrana do Rio de Janeiro, vi um rapidíssimo depoimento de um dos inúmeros anônimos que são ouvidos pelos repórteres que circulam em meio à lama, aos destroços, aos bombeiros, aos voluntários, que me levou a pensar: “Este é um dos nossos!”. Pura e simplesmente, o anônimo, que portava um enorme saco em suas mãos declarou: “Tenho uma pequena fábrica de bolos que, felizmente, não foi totalmente arrasada pelos desmoronamentos e enchentes que nos aniquilaram por aqui. Estou recolhendo o que de bom ainda há por lá e estou levando para aqueles que no momento estão muito necessitados...”.

Desde que minha lembrança alcança, recordo-me que por muitas vezes abri mão de certas regalias que porventura poderia auferir em prol de beneficiar outrem. Há algum tempo, quando fazia parte de uma empresa que vende ‘qualidade de vida’ para a população, sendo que eu e minha família nos doávamos nessa direção, acreditando piamente que os produtos oferecidos tinham a qualidade e cumpriam fielmente os propósitos que vendíamos como melhoria de vida, li um livro denominado SEU BALDE ESTÁ CHEIO? constatando já naquela ocasião, a revelia de obter alguns vetos de alguns com quem comentei, que seguia em muito o que por lá era apregoado.

Em relação ao abordado por este último livro citado, apesar de não ter sido muito aquinhoado pelas espécies de procedimentos que devem ser seguidos e que são indicados pelos autores, sempre enveredei por proceder, embora sem prévio conhecimento dessas dicas passadas, por tentar ENCHER O BALDE daqueles que necessitavam deste empurrão e com os quais tive essa oportunidade!

Cito ainda que em nosso ambiente familiar, não foram raras as vezes que privávamos nossas filhas de certas regalias, tais como: ganhar um presente de maior valia, fazendo-as se contentar com algo de menor valor, destinando o excedente na aquisição de mimos que ofertávamos a outras crianças menos favorecidas que nem algo de menor valor seus pais tinham condição de ofertar.

Aos mais céticos e acusadores, cerco-me do cuidado de enfatizar que de forma nenhuma estas citações enveredam pelo lado da promoção e engrandecimento pessoal e sim, somente para mostrar para aqueles que tiverem a curiosidade, se é que ainda não o fizeram, de tomar conhecimento sobre o que versa o tema da obra recém lida, me enquadrem como um dos componentes deste exército engendrado pelo agora, um dos meus gurus!

Somente para dar ênfase ao acima exposto, cito que alguns abastados financeiramente quando divulgam os atos beneméritos que executam são acusados de exibicionistas, de procurar promoção sobre aqueles menos necessitados, de estar querendo algo mais além daquilo que já possuem, de estar utilizando essas doações filantrópicas para obter algumas vantagens na declaração de imposto de renda, etc, etc... Em contrapartida, quando não há noticia de que os abastados executam atos humanitários (e sabemos que muito, no anonimato o fazem...), são acusados de mesquinhez, de não importar-se com a miséria de seus semelhantes, etc, etc.

Portanto, creio que devemos fazer o que reza nossa consciência e fazer ou não parte de um exército que se preocupa com seus semelhantes (e há, com muita justeza, heróis que se preocupam até com outras espécies que não necessariamente são nossos semelhantes e que, por conseguinte, enfrentam muito mais oposição e não reconhecimento...) depende única e exclusivamente daquilo que julgamos válido e que nos deixa em paz e tranqüilos para prosseguirmos em nossa caminhada...

Alguém já disse com muita propriedade há muito tempo: “Falem bem ou mal, mas falem de mim...”!... E para quem gosta é um prato cheio....

Terei a honra e satisfação de ter finalizado a leitura de uma obra de alguém que elegi como meu guru e agora iniciar a leitura de uma nova e gratificante obra (afianço isso pois já tive a primazia de ter lido o CONTOS CRÔNICOS 1) de minha eleita musa-RL poetisa/escritora Nena Medeiros!

HICS
Enviado por HICS em 15/01/2011
Código do texto: T2731553
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