O que é o amor?

Existem várias teorias que visam explicar o amor. Toda essa infinidade de teorias é oriunda de concepções de grandes pensadores. E entre elas no meu ponto de vista a mais coerente é aquela que afirma que o amor é paciente e por isso não se desespera, que por ser um sentimento puro e verdadeiro é capaz de sobreviver a todas as batalhas e ultrapassar qualquer tipo de barreira que possa existir. Esse sentimento, assim jamais acaba.

Agora vamos analisar se esse sentimento que a maioria chama de amor, pode mesmo ser considerado amor.

Digamos que quando um casal se conhece e, um deles se interessa pelo outro tudo que temos nesse instante não é nada mais, nada menos que atração. Se porventura esse casal vier a ficar junto ainda não podemos dizer que o amor já foi instaurado nesse casal, mas podemos dizer que esse maravilhoso sentimento já nasceu, e que a partir desse momento ele necessita ser cultivado para que então possa adquirir toda a plenitude de sua forma. Nesse caso tudo que existe é simplesmente uma paixão que pode ou não ser transformada em amor. Dessa maneira podemos fazer uma analogia entre o amor e uma planta, que quando é semeada precisa encontrar um local adequado, para que possa germinar, crescer, florescer e produzir frutos. Se ela, entretanto não encontrar qualquer tipo de condição que favoreça seu desenvolvimento ela deixará de existir, ou quem sabe conseguirá no máximo produzir frutos raquíticos. Esse sentimento, no entanto, tem a necessidade de ser cultivado na mesma proporção por cada um dos componentes do casal, pois se apenas uma das partes estiver interessada em preservar esse sentimento dificilmente ela conseguirá realizar essa proeza. Essa história que o amor pode ser sustentado por apenas um elemento do casal não passa de balela, uma pessoa sozinha só consegue fazer que uma paixão continue a existir, na medida que ela é a fonte de satisfação do desejo do outro, pelo fato de um encontrar prazer em estar unido com o outro em alguns momentos. A maior barbaridade, porém, é ouvir alguém dizer que ama uma pessoa sem ser amada por ela, quando tudo o que sente na integra é um desejo de viver esse amor e assim amar e ser amada de verdade.