CONSIDERAÇÕES PÓS-NATAL

A cultura ocidental impõe SOBRE NÓS,

Por “livre e espontânea pressão”,

A “necessidade” de vivermos de ilusões.

Algo parecido com a história do esposo enganado que

“investigando” as saídas da esposa; quando esta pendura

Suas peças íntimas sobre a maçaneta,

Entre desiludido e contente,

Ele fala com os seus botões:

“ah! Essa dúvida é o que me mata”.

Considerando–se ilusão como o

“engano dos sentidos ou da mente,

Que faz tomar uma coisa por outra” (Aurélio);

De janeiro a dezembro, em nossa pobre e podre sociedade,

As pessoas fazem de conta que a vida é assim mesmo:

“Estão vivendo do jeito que DEUS quer”;

“As coisas acontecem do jeito que DEUS quer”;

Etc. etc.

Inclusive, a mídia em geral, reforça a maneira pouco coerente

Do cidadão cultivar seus conceitos, princípios e valores.

Lembro de um personagem insensato numa telenovela

Que justificava sua “doidice” explicando:

“DEUS pode todas as coisas e o fizera louco;

Logo, ele (o ser humano) teria que ser assim mesmo”.

Será isso mesmo??? Ou devemos juntar ao conceito sobre

A Soberania de DEUS,

O princípio da responsabilidade humana???

Soberania divina e responsabilidade humana

nas Sagradas Escrituras se completam

E jamais serão antagônicos entre si.

Na verdade, DEUS pode todas as coisas, exceto

Agir contrário ao SEU próprio caráter.

DEUS jamais se contradiz em SUA PALAVRA.

Para qualquer bom entendedor,

Uma ou duas palavras são suficientes.

Através do pensamento dos reformadores

(Reforma Protestante do século dezesseis),

É possível entender que:

“aquilo sobre DEUS que é necessário saber,

Para alcançar a Salvação em CRISTO JESUS, O SENHOR,

Encontra-se revelado nas Sagradas Escrituras,

Sendo de facil compreensão, mesmo aos iletrados.

Noite de NATAL, conforme o registro nos Evangelhos

(Mateus e Lucas),

É o acontecimento mais importante

Na história da humanidade,

Após a morte do CRISTO na cruz do Calvário,

Em favor de todo aquele que NELE crer

João 3:16;

Atos 4:12;

1 Timóteo 2:5.

O NATAL – como nascimento do menino JESUS;

É a encarnação do VERBO (João 1:1-14),

Que foi transformada,

Pela ação do homem em oposição ao DEUS CRIADOR,

Numa simples data para que o comércio

Fature um pouco mais a venda de

”presentinhos”, presentes ou “presentões”.

O Evangelho de Lucas nos apresenta o menino JESUS,

Recém–nascido sendo visitado por pastores de ovelhas, que

“viviam nos campos e guardavam o seu rebanho

Durante as vigílias da noite”,

Os quais, avisados por um anjo “foram apressadamente”

Verificar a exatidão do que “dos acontecimentos que o SENHOR

Lhes dera a conhecer” (Lucas 2:8–20).

O Evangelho de Mateus nos apresenta o menino JESUS,

Na casa dos pais, sendo visitados pelos reis magos

(emissários de outra nação ou nações),

Entregando-lhe suas ofertas (preciosas):

Ouro, incenso e mirra (Mateus 2:1–12).

Em ambos os casos,

O relato do verdadeiro significado do NATAL:

A graciosa manifestação divina fazendo com que

O extraordinário de DEUS invadisse

O ordinário da existência humana.

Está escrito:

“O povo que andava em trevas viu grande luz,

E aos que viviam na região da sombra da morte,

Resplandeceu-lhes a luz

Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu;

O governo está sobre os SEUS ombros;

E o SEU nome será

MARAVILHOSO CONSELHEIRO,

DEUS FORTE,

PAI DA ETERNIDADE,

PRÍNCIPE DAPAZ;

Para que se aumente o SEU governo,

E venha paz sem fim sobre o trono de Davi

E sobre o seu reino, para o estabelecer

E o firmar mediante o juízo e a justiça,

Desde agora e para sempre.

O zelo do SENHOR DOS EXÉRCITOS fará isto”

(Isaías 9:2, 6–7).

Estamos falando sobre ILUSÕES PÓS–NATAL;

Considerando–se ilusão como o “engano dos sentidos ou da mente,

Que faz tomar uma coisa por outra” (Aurélio).

A cultura ocidental impôs seu jugo, por

“livre e espontânea pressão”;

Esse "jugo" implica viver de ilusões.

Por isso, de janeiro a dezembro,

Em nossa pobre e podre sociedade,

As pessoas não precisam viver de acordo

Com o real sentido das datas comemorativas;

Antes, devem adotar o sentido que pareça mais lógico,

Aos próprios interesses.

Mesmo que, muitas vezes sejam interesses

Indevidos, injustos, mesquinhos ou egoístas:

Por isso, segundo o padrão ocidental,

O natal que simboliza o nascimento do menino JESUS,

Tem sido considerado como parte do folclore.

A “religião” e a “religiosidade popular” fazem parte

De um mito da cultura judaica;

Da mesma forma que

O carnaval faz parte da cultura européia.

O natal sendo um mito da cultura judáica,

Deve ser considerado como tal e,

Até mesmo enriquecer a nossa cultura,

Naquilo que não for contrário a liberdade individual

De ser e de viver como quiser.

Não é necessário ser levado a sério.

Cada pessoa é livre para “pensar” e viver

Conforme ache melhor para si mesma.

Inclusive, existe uma concepção filosófica, segundo a qual,

O DEUS ETERNO não teria criado o homem;

Antes seria uma criação do homem;

Na tentativa de aliviar a consciência,

Tendo sobre si, o “jugo” de um soberano que tudo vê.

Conforme o Aurélio, ilusão é o “engano dos sentidos ou da mente,

Que faz tomar uma coisa por outra”.

Assim, tomamos o verdadeiro sentido do NATAL

como a ação graciosa de DEUS

Em favor do ser humano carente de SUA misericórdia;

Com o acontecimento folclórico que,

Careceu da introdução de um outro personagem:

o famigerado "bom velhinho" que,

Na calada da noite, entrando pela chaminé,

Deixa "presentinhos" às crianças...

Creio que o NATAL foi transformado pela humanidade sem DEUS

Numa espécie de “engano dos sentidos ou da mente,

Que faz tomar uma coisa por outra”,

A partir do momento que o nascimento do menino JESUS

Tem sido explorado pelo Marketing comercial como a data onde

O “bom velhinho” (padroeiro dos comerciantes)

Sai de porta em porta, distribuindo presentes,

Desde que, as pessoas consigam comprar algum

“presentinho” ou “presentão”,

Porque natal é tempo de “troca de presentes”

Ao invés de um momento para reflexão

Sobre a triste situação do coração humano

Ou da humanidade sem DEUS.

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 25/12/2008
Reeditado em 25/12/2008
Código do texto: T1352348
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