SER IGREJA NUM CONTEXTO ANTAGÔNICO

As estatísticas sobre a realidade das IGREJAS em nosso país têm causado mal estar entre sua liderança e, naquele final de reunião anual não foi diferente.

Exortação, discursos e opiniões convocavam os conciliares ao empenho no sentido de reverter essa triste situação porque passava a igreja na região. Contudo, não se ouviu nenhuma palavra sobre a necessidade de se levar DEUS a sério e viver como quem acredita que ELE exista.

É impossível esperar êxito da IGREJA em sua missão na terra, sem ter intimidade com DEUS. Ao longo da história da IGREJA, conforme as Sagradas Escrituras a intimidade com DEUS é o termômetro que indica o êxito ou fracasso do Cristianismo – quer seja como projeto de vida individual quanto coletivo.

Após a ascensão do SENHOR JESUS, em obediência à SUA orientação, SEUS seguidores, os apóstolos PERSEVERAVAM UNÂNIMES EM ORAÇÃO (Atos 1:14) – esperando o cumprimento da promessa: “Recebereis poder, ao descer sobre vós o ESPÍRITO SANTO, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1:8).

O início da IGREJA CRISTÃ continua sendo o modelo confiável a ser adotado em nossos dias. Não existe outra fórmula, muito embora alguns grupos apresentem alternativas que garantam o “enchimento” de templos com “fervorosas” manifestações de adoração em horário de cultos.

Conforme o relato no livro de Atos dos Apóstolos: “Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem” (Atos 2:1–4).

Por incrível que pareça, a igreja em nossos dias gasta muito tempo “batendo boca” em torno da questão do “falar em outras línguas” que sobre como imitar o modo de vida dos primeiros cristãos. Quem é pentecostal se contenta em falar uma linguagem que ninguém entende; quem é tradicional se contenta em argumentar que o falar em outras línguas é “grossolália”. E assim, o tempo vai passando e ambos os grupos deixam de perceber que a igreja tem aumentado o número de membros sem transformar a sociedade onde está inserida.

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 13/01/2009
Reeditado em 14/01/2009
Código do texto: T1383419
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.