Mistérios do direito que há

Advogo se preciso, meus atos, não meus pensamentos que não devem nada a sociedade.

Advogo se me pedem, meus sentimentos, que dão origem aos meus procedimentos pessoais; mas aos casuais, não me dou ao trabalho jamais.

Advogo em meu nome, no direito que me consta. E testemunho sim, sem medo e com convicção, do que o meu acusado é responsável... e o denuncio a mesma sociedade a qual não devo mais que minha ética.

Lamentavelmente, cara promotoria, que por incrível sois a sociedade, o espírito do nosso réu é vítima de outros tantos perturbados, que sua pena deva por piedade ser reduzida... eu não o cobrarei do que não deva... Simplesmente apresento-me como cidadã que sou, em defesa do meu acusado. “Que ele não responda por mais que é responsável... há mais mistérios na Terra, do que julgamos haver nos Céus!”.

Caroline Natalie Stroparo
Enviado por Caroline Natalie Stroparo em 17/04/2006
Código do texto: T140751