FÉ E PRÁTICA

A constituição brasileira afirma que não haverá preconceito de raça, sexo, religião ou nível social.

Contudo, assim como existem pessoas querendo impor o proselitismo religioso, existem os que acham desnecessário a manifestação religiosa onde o adepto expressa de modo fervoroso (aos quatro cantos do mundo), como se tal expediente fosse uma afronta ao crente não fervoroso ou ateu convicto.

Quando escrevemos sobre A Religiosidade Saudável, alguém comentou que “No Sermão da Montanha, JESUS ao ensinar os discípulos a mais bela das orações recomendou para orar sozinho”.

É interessante observar que da mesma forma que alguns religiosos de plantão forçam a barra para impor suas convicções, querendo convencer que a “sua” igreja ou religião seria a certa;

Alguns anti-religiosos acham um exagero a manifestação da expressão religiosa dos outros.

No discurso em questão, A RELIGIOSIDADE SAUDÁVEL:

Em primeiro lugar, não abordamos a questão da oração religiosa.

Em segundo lugar, defendemos o equilíbrio religioso;

Afirmando que A Religiosidade Saudável acontece:

A partir do momento em que, tenho o direito de declarar perante as outras pessoas o objeto da minha fé e o quanto isso me faz bem, sem com isso, forçar a barra para que outros abracem o motivo pelo qual creio.

Sendo assim, é desnecessário tanta publicidade e marketing na sociedade; afinal, se “quem tem boca vai a Roma”, sempre que tiver necessidade de algum produto ou serviço, será possível saber onde encontrar.

Por outro lado, se quem gosta de piecings ou tatuagens tem o direito de expor diante da sociedade, porque a expressão religiosa deve ser restrita ao anonimato???

Além do mais, se faz necessário, considerar algumas orientações do SENHOR JESUS (aos seus discípulos):

“O que vos digo às escuras, dizei-o a plena luz; e o que se vos diz ao ouvido, proclamai-o dos eirados” (Mateus 10:28).

“Portanto, todo aquele que ME confessar diante dos homens, também EU o confessarei diante de meu PAI, que está nos céus;

Mas aquele que ME negar diante dos homens, também EU o negarei diante de meu PAI, que está nos céus” (Mateus 10:32–33).

Seria possível continuar apresentando argumentos; contudo, não é esse o objetivo deste discurso.

Queremos sim, levar as pessoas a refletir sobre:

A importância de ter uma opção religiosa saudável;

A liberdade de quem deseja permanecer sem opção alguma;

A necessidade de aprender a caminhar lado a lado, porque cada um é livre para fazer suas escolhas, da mesma forma que é livre para aceitar as conseqüências pela falta de uma escolha.

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 28/01/2009
Código do texto: T1409802
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