FUNDAMENTOS DA SABEDORIA

O Rei Salomão, um dos homens mais ricos, sábios e empreendedores de todas as épocas, afirmou que ”o temor do SENHOR é o princípio da sabedoria” (Provérbios 1:7).

Analisando os recônditos da experiência humana na terra, o Rei Salomão chega a conclusão que, “De tudo o que se tem ouvido, o resumo é: teme a DEUS e guarda os SEUS mandamentos; porque isto é o dever de todo homem” (Eclesiastes 12:13).

A essas alturas, algum internauta poderá pensar: “Eu sabia! Estava demorando pra entrar nesse papo de religião!”.

O problema começa, exatamente, aí. A sociedade pós–moderna adotou o conceito segundo o qual, “religião, política e futebol não devem ser discutidos”.

Aparentemente seria uma opinião “sensata”; contudo, foi “fabricada”, num período obscuro (da história) e, possivelmente, seu autor não tivesse argumentos para polemizar sobre tais questões; por ser analfabeto nesses assuntos.

No momento que, a pessoa vai se aprofundando em qualquer assunto – não apenas religião, política e futebol – percebe que, ao invés de encrencas; ter conhecimento do assunto ajuda a curar a cegueira de muitos, tornando-os (no mínimo) conscientes.

Por outro lado, filosofias de vida (milenares e pejorativas) como o HEDONISMO e o EPICURISMO que se contrapõem aos ensinamentos da Palavra de DEUS; encontra-se em vigência, com força total.

O hedonismo (antropocêntrico) conforme o Aurélio, é uma “tendência a considerar que o prazer individual e imediato é a finalidade da vida”; o epicurismo “identifica o bem com o prazer, que deve ser encontrado na prática da virtude e na cultura do espírito”.

A partir dessas filosofias de vida, as pessoas da terceira idade, os inválidos, os doentes e enfermos; são excluídos da sociedade e, considerados pessoas que “supostamente” teriam uma contribuição de segunda qualidade a oferecer ao sistema – quando na realidade podem participar de uma forma mais proveitosa.

Vale salientar que a mesma sociedade pós-moderna que adota o edonismo – “tendência a considerar que o prazer individual e imediato é a finalidade da vida”; e o epicurismo – que “identifica o bem com o prazer, que deve ser encontrado na prática da virtude e na cultura do espírito”. Tem, aparentemente combatido o individualismo, investindo tempo e dinheiro nos projetos e programas sociais.

Seria uma forma de amenizar a “consciência” pesada; porque paralelamente, cresceu o acúmulo de riquezas (materiais) nas mãos de poucos capitalistas “privilegiados”.

A mesma sociedade pós–moderna “condena” a religião cristã teocêntrica e cristocêntrica; e adota a “religiosidade” antropocêntrica.

A Bíblia seria um instrumento de “fanáticos”; mas a “espiritualidade antropocêntrica” de “sensatos”, porque concede ao homem o privilégio de determinar a religiosidade que convém.

Certamente, essa “filosofia” de vida não procede da verdadeira sabedoria; porque, coloca o homem num “beco sem saída”, a partir do momento que o leva a adoção de uma religiosidade sem fundamentos ou de fundamentos contraditórios: sua opção religiosa funciona em virtude de o ser humano “sentir-se bem”; jamais conforme padrões adotados por um ser supremo, superior e sobrenatural.

A fé cristã, oriunda da Reforma Protestante do século XVI, não é uma filosofia nova, mas, um retorno aos princípios, norteadores da vida de JESUS CRISTO e, dos seus discípulos, os quais centralizaram seu ensinamento no único e verdadeiro DEUS, ONIPOTENTE, ONISCIENTE e ONIPRESENTE.

A fé cristão, que adota a Bíblia como única regra de fé e de prática, está fundamentada na SOBERANIA DE DEUS, em SUA GRAÇA ilimitada que, concede pela fé, livre acesso ao SENHOR, através da CRUZ DE CRISTO.

É este o alicerce, não há outro.

A partir desse fundamento, será possível discutir religião sem medo de polêmicas que leve a encrencas e brigas irreconciliáveis; porque, seu objetivo não é fazer de quem crê em DEUS um campeão de inteligência; mas, alguém com a sabedoria suficiente para sobreviver em meio a essa sociedade pós–superficial que, adota de forma oportunista, uma espécie de fé conveniente ao momento; porque, é perfeitamente manipulável por qualquer um – inclusive, pseudos “evangélicos”.