O DOM SUPREMO 3 ...

Queremos significar DOM como dádiva e, SUPREMO como algo que está acima de outros – Assim, estamos falando sobre o AMOR como sendo o DOM SUPREMO; Ou seja: Enquanto os cristãos na cidade de Corinto estavam se achando o maximo porque tanto falavam em línguas estranhas, quanto oravam (curando) os enfermos e doentes, da mesma forma que repreendiam espíritos imundos (libertando endemoniados), etc.

O Apostolo Paulo (que também exercia dons sobrenaturais), diz pra eles que os dons existem (e são dados por DEUS) pra edificação do Corpo de CRISTO – A Igreja visível; Ao invés do que estava acontecendo (entre eles): Status dos que estavam sendo agraciados por DEUS com os dons.

Falamos um pouco (nas duas primeiras partes do discurso), sobre a primeira parte do texto (1 Corintios 13:1–3) – a parte de exercício pratico dos dons. Mas, queremos enfatizar o significado pratico do amor...

Está escrito:

O amor é paciente, é benigno;

O amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece,

Não se conduz inconvenientemente,

Não procura os seus interesses, não se exaspera,

Não se ressente do mal;

Não se alegra com a injustiça,

Mas regozija-se com a verdade;

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

(1 Corintios 13:4–7).

A posição (ou definição) nas paginas da Bíblia, mão é antagônica a definição de amor num dicionário ou enciclopédia. Mas, ambos são antagônicas a pratica de vida em nosso meio.

Conforme o Aurélio, a palavra AMOR, significa:

(1) Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem.

(2) Sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro, ou a uma coisa.

(3) Inclinação ditada por laços de família.

(4) Inclinação sexual forte por outra pessoa.

(5) Afeição, amizade, simpatia.

(6) O objeto do amor (1 a 5).

A mesma sociedade carente de amor, tem agido de forma contraria ao que seria normal (quando analisamos sua carência); Inclusive nós cristãos (que temos no exemplo de JESUS), a mais singela, singular e excelente expressão do imenso amor de DEUS (pelo homem perdido).

Paulo falava de coisas sobremodo conhecidas dos seus leitores. Nós (até mesmo de forma prepotente), não fazemos idéia correta sobre os escritos antigos e, por isso interpretamos da forma mais conveniente (de acordo com interesses particulares)... Por isso, as novelas, as canções, os filmes, os livros, as pessoas, falam a respeito de um amor inexistente, reduzido a momentos na cama, mesa ou banho... Em nossa própria época, se fala do amor como algo vulgar, limitando-o ao quarto sentido definido pelo Aurélio: Inclinação sexual forte por outra pessoa.

Quando você vasculha a Palavra de DEUS (A Bíblia), fica surpreso porque o amor limitado ao quarto sentido não é referido nenhuma vez como modelo. Antes, o amor de alguém por outro, pode levar ao sofrimento e, esse é o modelo. No Evangelho de João (10), o SENHOR JESUS afirmou ser o bom pastor e que, o bom pastor dá a vida pelas ovelhas...

JESUS não impôs nenhuma condição, exceto NELE crermos para sermos alvos de SEU AMOR.

Diferente do Judaísmo daqueles dias e do Cristianismo em nossos dias, cheios de regras, normas, etc. Ouvimos de um líder que após três anos de tolerância, colocou um membro contra a parede, no sentido que ele se corrigisse de faltas (muito embora desde o início viesse conversando e exortando aquele membro); E, de repente foi taxado de puritano (porque queria consertar o mundo) pelo líder de ambos – que havia sido assediado pela família do faltoso...

Foi por AMOR, no sentido de DOM SUPREMO que CRISTO caminhou rumo (por livre e espontânea vontade) a cruz; porque nem eu, nem você nem qualquer outro ser humano teria condições de pagar pelos pecados ao DEUS CRIADOR.

Quando nos referimos ao PECADO, queremos esclarecer que, PECADO pode ser qualquer coisa que faça separação entre o ser humano e o DEUS ETERNO, inclusive a religiosidade que tem afastado pessoas do CRIADOR AMOROSO.

Foi por AMOR que ELE se deixou pregar na CRUZ e por AMOR, devemos viver em SEU NOME.

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 14/09/2009
Código do texto: T1809538
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