O CAVALEIRO DO ULTIMO CONTO...

Sinto-me vazio distante do mundo, em um lugar que eu nem sei,

Perdido entre nuvens espessas e palavras inglórias que ferem a alma,

Percorrendo um finito caminho, esperando o abismo chegar,

Pois de fronte ao vale da morte eis ali meu lugar, onde eu devo chegar,

E com o peito ferido por lança aguda, sigo como bom cavaleiro,

E embora cai sobre o chão o sangue que me escorre, tento minha ultima vitória,

E espero ainda que em vão que logo a frente encontre o sonhado amor de minha vida,

E quem sabe ainda que tardiamente, e por um só momento vive-lo eternamente,

Parece em vão, até deparar-me contigo figura formosa do amor,

Que em segundos encantou-me os olhos e fez palpitar no peito meu coração,

Trazendo-me de volta a alegria que um dia me pertenceu,

Me causando um estado de nostalgia, e fazendo esquecer o q já se perdeu,

Tudo que pelo caminho ficou, tudo que minha alma marcou, eis que se apaga,

Pois não resta espaço para nada alem de você,

E em tão pouco tempo te tenho como meu grande acerto, meu maior amor,

Que em outras palavras será impossível esquecer,

Isso pois em tua figura encontrei segurança e ergui-me,

Isso pois encontrei carinho e curei minhas feridas,

Encontrei o amor e fiz-me feliz,

E só em você encontrei os sonhos que me sustentam,

Talvez seja por isso que minha saudade sempre faz lembrar de tudo outra vez,

De cada historia, palavra ou momento que juntos passamos,

Mas como era de se esperar você precisou partir, e foi ao infinito,

E eu fiquei, irrecuperável, tentando apagar algo que não sairia de mim,

Foi minha mais louca historia de amor, o meu grande momento, a realização,

Foi o maior dos meus sonhos, e como ate já disseram foi mentira sincera,

E também a brincadeira mais seria que me aconteceu,

E por essas e outras, sempre tenho vontade de viver tudo outra vez...

Mas como bom cavaleiro que começou esse texto, vou sangrando rumo a algum lugar,

E não que eu queira chegar, mas sei que distante de ti, só um lugar me reserva o futuro,

Pois sendo assim me deixo aqui minha armadura, prendo-me no meu reservado obscuro,

Sentindo me entre frestas vigiadas por seres soturnos que não me deixarão sair,

Deixo para traz minha pluma, deixo também o papel e meus versos,

E como bom cavaleiro dou por perdida batalha, e me deixo a esmo de mim mesmo,

Como péssimo poeta peço desculpas, e prometo mas nenhum poema pela vida escrever..

PEÇO DESCULPAS QUERIDOS LEITORES E ME DESPEÇO AGRADECENDO A TODOS QUE APOIARAM O TRABALHO, E MESMO COM LAGRIMAS AOS OLHOS ME DEIXO E MERCE DE MIM MESMO, ESPERANDO UNICAMENTE CADA DIA PASSAR E O FINAL DA VIDA CHEGAR.... TTX...

thiago tadeu
Enviado por thiago tadeu em 19/09/2010
Código do texto: T2507151
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