CONSOLADOR PROMETIDO

João, 14:15 a 17

Se Vós me amais, guardai meus mandamentos.

Os fariseus perguntaram a Jesus, qual é o maior mandamento da lei? Jesus lhe respondeu: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito. Este é o maior e o primeiro mandamento. E eis o segundo, que é semelhante àquele: Amarás teu próximo como a ti mesmo. Toda a lei e os profetas estão contidos nestes dois mandamentos. (Mateus, 22:34 a 40).

Deduz-se que a pessoa conhecer o velho testamento com seus 46 livros e o novo testamento constituindo 27 livros, sendo que os quatro evangelhos são ressumo da vida, feitos e ensinos de Jesus; de nada valeu se não amar o próximo como a si mesmo.

Fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem por nós é a expressão mais completa da caridade, pois resume todos os deveres em relação ao próximo.

Segundo São Paulo: “Ainda que eu fale as línguas dos homens e até mesmo a língua dos anjos, se não tiver caridade, sou apenas como um metal que soa e um sino que tine”.

Rotariano Richard D. King – Presidente do RI em 2001-02, embutiu na sua mensagem para 1.180.550 rotarianos no mundo, a seguinte fábula:

“Um amargo homem de negócios chamado Ebenezer Scrooge recebe a visita do fantasma do seu finado sócio, Jacob Marley, condenado no além a sofrimentos acerbos e penitenciais atrozes em razão de má conduta terrena.

Scrooge tenta confortar o desditoso Marley dizendo que ele tinha sido excelente negociante, ao que a desventurada alma rebate aos prantos “negócios! A humanidade é que deveria ter sido a minha missão. O bem estar geral; a caridade, piedade, compaixão, perdão e benevolência é que deveria ter sido a minha missão”

Jacó era um homem fraudulento; mas Deus o escolheu para ensinar aos homens que os dons divinos são absolutamente gratuitos, que podem possuir pessoas que nada têm de meritório, pois a graça do poder fazer dos iníquos os justos que sirvam uma obra perfeita.

Não há nada estranhável nessa história, pois a História está cheia de exemplos como esse. Sabe-se que Saul, o grande perseguidor dos cristãos, converteu-se ao cristianismo, quando ouviu a voz de Jesus, na Estrada de Damasco, tornando-se no grande Apóstolo São Paulo.

Santo Agostinho chegou a Deus ao ouvir a voz de uma criança num jardim italiano, como ele próprio menciona em suas “Confissões”, a qual cantava “toma e lê, toma e lê”. Levantou-se bruscamente, procurou de onde vinha o canto, viu apenas um livro sobre a pequena mesa. Abriu o livro ao acaso, e se lhe deparou um trecho das Epístolas de São Paulo que condenava à inveja, a violência, a bebedeira, os prazeres da carne, e aconselhava ao leitor que se entregasse a Jesus Cristo.

Não quis ler mais. Uma espécie de luz inundou-lhe o coração e essa experiência lhe foi definitiva. Aceitou a Jesus.

Orlando Boyer, comentando o Evangelho São Marcos, conta que certo vaqueiro do Arizona gastou todo o seu dinheiro numa farra. Dormiu, quando acordou estava o evangelho sobre uma mesa. Ele jogou o livro no chão, no dia seguinte retornou encontrou o livro novamente em cima da mesa; resolveu fazer a leitura do mesmo e aceitou definitivamente e tornou-se pregador do Evangelho de Marcos.

A vida se compõe de mil coisinhas que são as alfinetadas que acabam por nos ferir, mas é preciso observar os deveres que nos são impostos, as consolações e as compensações que temos em contrapartida. Então reconhecemos que as benções são mais numerosas do que as dores. O fardo parece menos pesado quando olhamos para o alto do que quando curvamos a fronte para a terra. (extraída alhures).

“O consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenha dito”.

Certo pregador para ilustrar a tarefa do Consolador, contava como dois homens idosos, andando de braço dado, passando de salão, conversando sobre as belezas e maravilhas de pintura, numa exposição. Um era cego, mas estava apreciando, também, de tudo quanto estava exposto porque o companheiro, ao lado lhe explicava. O cego via tudo pela alma e pelos olhos do seu amigo.

E assim que o Espírito nos leva de salão a salão, pelo palácio da palavra de Deus, comunicando-as mais e mais as grandezas que o nosso ser não pode perceber sozinho.

Palestra – Pedro Prudêncio de Morais – Centro Espírita “Olhar de Maria” em 16/10/2010.

Pedro Prudêncio de Morais
Enviado por Pedro Prudêncio de Morais em 19/10/2010
Reeditado em 19/10/2010
Código do texto: T2565058
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