PARADOXALMENTE EU TAMBÉM ME DASÁGUO EM SEU MAR.

Poeta...

Cada palavra é como a gôndola deslizando os canais de Veneza, driblando o espaço entre o que é sano e insano na poesia.

Cada esquina de seu texto eu observo o narcisismo de um céu quase noturno querendo beijar a si mesmo, nas águas esverdeadas... de tua canção!

Seu poema espalha sementes, que tendo o vento como amigo as transporta para outros lugares, inóspitos às vezes, mas florescem crisântemos coloridos... onde os colibris descem em fila para orquestrar uma ópera só para eu ouvir...ou para você!

A lua noturna se faz triste em apenas uma nota musical "DÓ" - dó de mim aqui tão só... E a vida, essa aquarela pintada por ti ,faz com que todas as palavras de amor, sonhadas, materializadas ou não, corram junto aos canais a procura do abraço mar, em toda a sua dimensão infinita.

De Norte a Sul, de Leste a Oeste... Curiosamente eu estou no Sudeste, próxima ao rio..., onde cientificamente todas as águas deságuam no mar... Paradoxalmente eu também me deságuo em seu mar... mar de palavras, de sentidos, de imagens mentais e surreais.

Você faz renascer o improvável a cada estação, mesmo em terra árida... E o resultado é este comentário para blindar este seu texto que admirei e li várias vezes.

Para o texto: VENEZA PELA VENEZIANA (T2782332)

De: Moisés Cklein

SÔNIA SYLVA
Enviado por SÔNIA SYLVA em 11/02/2011
Reeditado em 11/02/2011
Código do texto: T2785733