DISCURSO DE FORMATURA EM PRACTITIONER EM PNL

Prezados Reuke, Wellington e Renato,

Queridos Colegas da Primeira Turma de Programação Neurolingüística do Instituto ELO,

Caros Familiares e convidados.

Permitam-me citar-lhes uma frase muito piegas, conhecida por quase todos nós que, na adolescência, lemos e choramos com O Pequeno Príncipe, de Exupéry:

“O ESSENCIAL É INVISÍVEL PARA OS OLHOS, SÓ SE VÊ BEM COM O CORAÇÃO!”

Peço-lhes que fechem os olhos e façam uma projeção mental. Imaginem que sob nossas roupas há corpos e sobre eles há cabeças e nelas há cérebros e dentro desses há bilhões de neurônios. Imaginemos que eles sejam azuis, que neles haja núcleos, umas perninhas que são os axônios, os dendritos... e que eles sejam sustentados por células gliais, vermelhas com bolinhas brancas.

Imaginemos, agora, uma música linda, aquele cheiro do perfume de que mais gostamos, os abraços e beijos fraternos que trocaremos daqui a pouco e o gosto do caldo verde que tomaremos ao final desta noite.

Neste momento nossos neurônios estão assanhados, brilhando, faiscando e escolhendo o que eles vão guardar desta fala e também o que eles vão “deletar,” por que não entenderam ou por que nosso senso crítico classificou tudo como sem sentido, simplório ou idiota.

Abramos os olhos!

Tudo o que fizemos foi ver e sentir com o coração ( apontar para o cérebro )

A condição humana, desde Adão e Eva ou do australopteco, há três milhões de anos, tem feito o homem fazer escolhas: caçar, comer ou dormir ? viver ou morrer? ser bom ou ser ruim? ser feliz ou infeliz?

Acredito, sinceramente, que todos nascemos para sermos do bem e sermos felizes. Minha crença é corroborada por 03 ensinamentos éticos que estão na bíblia:

1º “ Somos filhos de Deus” e Deus é bom, portanto, a essência do homem é boa!

2º “ Só devemos fazer com o próximo o que quisermos que nos façam“. Não conheço ninguém que queira a dor, a vergonha, a fome, a injustiça, a humilhação e o sofrimento para si.

O terceiro ensinamento,penso, é a base da programação neurolingüística: “ Seja feito conforme crês”!

Crer é um processo mental, alicerçado em nossas crenças e valores. Se todos os objetos ou vestuários contidos neste local, foram inicialmente projetados dentro cabeça de alguém, então, muito provavelmente, somos nós quem, de fato, projetamos o tipo de vida que levamos e de pessoa que somos.

Metaforicamente, sinto que somos como aparelhos de rádios que escolhem quais emissoras serão captadas por nós. Assim, nossos cérebros são nossos rádios e nossos pensamentos são as nossas emissoras.

Há quem só sintonize “música” indesejável e talvez esta seja a explicação para a dor, a frustração e o sofrimento, ou seja, muitas pessoas pensam errado, crêem errado e projetam, erradamente suas vidas. ( E ainda põem a culpa em Deus !)

A pirâmide social nos mostra, em sua base, uma grande massa de desvalidos e dependentes de assistencialismo. Eles ignoram que Deus lhes deu o “rádio” perfeito, mas que a escolha da sintonia é de cada ser humano. Portanto, estar sintonizado com a pobreza e a doença é mais que ignorância, é burrice.

Descobrir que o cérebro pode ser programado com os pensamentos que quisermos foi o melhor estudo que Bandler e Grinder fizeram. Felizmente, eles não esconderam este conhecimento, difundiram-no e hoje, quem quer que o detenha é capaz de, projetar o sucesso, a saúde, a prosperidade e, conseqüentemente, a felicidade.

Quero crer que vocês, nossos familiares, ressentiram-se de nossas ausências durante as horas de sábados e domingos em que estivemos estudando.

Creiam, estivemos aprendendo a sintonizar nossos “rádios” e a ver bem com o coração.

Rindo, chorando ou nos emocionando, aprendemos com nossos mestres que “o mapa não é o território”, que “o cérebro não gosta de perder nada” e que “Confúcio já dizia: “Eu ouço e esqueço, eu vejo e recordo, eu faço e aprendo!”

Hoje sabemos tudo sobre os canais pelos quais as pessoas captam o mundo: os visuais, os auditivos e os cinestésicos- olfativos- gustativos. A partir desse conhecimento, vimos a importância de percebermos sutilezas nos movimentos dos olhos, dos gestos e das falas dos outros. Aprendemos o quanto é importante calibrar o outro e com ele estabelecer rapport. Nosso objetivo é sempre alcançar a boa ecologia para todos.

Muitas vezes, durante os 0800, éramos levados a enxergar com o coração. Então, nossas almas se desnudavam, a emoção aflorava e a mágoa ou o medo se dissipavam em meio às lágrimas.

Aprendemos que é possível voltar na linha do tempo e perdoar quem nos feriu, pois é possível reprogramar nossos neurônios, que estiverem infectados com os vírus do medo, da mágoa ou do rancor. Nestas horas, entendemos que todos temos missões e que é preciso nos dissociarmos de nós mesmos para entendermos as intenções positivas do outro.

Aprendemos, também, que podemos planejar e almejar nosso sucesso desde que informemos, claramente, ao nosso cérebro o que queremos, para que queremos, quanto queremos, como nos sentiremos e tracemos os passos que seguiremos até a data projetada.

Foram tantas horas de informações e treinamentos, que o tempo voava. Nelas brincamos e dançamos e comemos muito biscoito, frutas, pãezinhos e sanduíches.

Por certo sentiremos saudades dos passarinhos que ficavam bicando os vidros das janelas do SESI, daquela paisagem maravilhosa, das práticas entre jaqueiras, mangueiras ou pinheiros e até do chocolatinho de sobremesa.

Mas saudade mesmo, nós teremos:

1-Do Wellington imitando o andar de mulher que se sente gostosa;

2-Do nosso futuro papai, Reuke que começou magrinho e está virando um duplex;

3-Da amabilidade, fotos e chocolates do Renato;

4-Das dancinhas “meigas” do Diego;

5-Do “bruuuuuu” do Salazzar expulsando os espíritos ruins;

6-Do sotaque meigo da Arline;

7-Do charme da Mary de Sá;

8-Do Gilson colocando a gente para praticar, na marra...

Teremos saudades das particularidades e jeitinhos de:

Agamenon, Aguinaldo, Aldo, Andressa, Carlos Júnior,Cleverson, Danielly, Débora, Edílson, Fernanda, Fernando, Gizelma, Helder, Izaudino, Jadir, Jaqueline Bittencourt, Jaqueline Taquetti, João Soeiro, Jodismar, Joelma, Joyce, Luana, Magda, Marcelo Carvalho, Marcelo De Nadai, Márcia, Marco, Marinaldo, Mayani, Miguel Pagotto, Neide, Neolúcio, Nilzete, Nirson, Raquel, Robson, Sebastião, Sôo, Stella, Taylor e Valter Marin.

Então, eu convido o nosso grupo a fechar os olhos e se imaginar na frente de um grande espelho. Examinemos os detalhes da moldura desse espelho. Olhemos, agora, fixamente para nossa imagem nele refletida. Reparem que do lado direito há uma bandeja de prata reluzente e sobre ela uma linda taça de cristal e uma garrafa verde com rótulo dourado contendo champagne.

Pegue a garrafa, abra-a, escute o barulho da rolha saltando... sirva o champagne na taça e leve a taça até seus lábios.

Saboreie o champagne e descubra que ele tem o sabor de que você mais gosta.

Olhe de novo para o espelho e veja como sua pele está mais viçosa, suas ruguinhas desapareceram, seus olhos estão mais brilhantes, a vida está pulsando dentro de você .

Uma felicidade imensa toma conta de seu corpo.

Ancore esta felicidade!

Agora, levante a mão que você use para escrever, bata levemente no seu ombro e diga em voz alta:

CARA, VOCÊ É FERA!

NORMA ASTRÉA
Enviado por NORMA ASTRÉA em 19/04/2013
Código do texto: T4249551
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