No fim das contas a escolha será sempre nossa.
A que ponto chegamos? As prefeituras têm operado em alta quando se trata de “merchandising” (prática de marketing na qual a marca ou a imagem de um produto ou serviço é utilizada para vender outro), se bem que as lideranças políticas tem investido pesado nessa prática, divulgam seus feitos que racionalmente nada mais é do que obrigação para ganhar “iuvat per ignorantiam”, ou seja, voto por ignorância, que não seria um produto utilizado para vender outro, mas, para ganhar outro.
Politicamente o povo enquanto cidadão, componente de uma massa inversamente maior do que os seus representantes dormem um sono tão profundo que a consciência do real poder que os mesmos têm, acaba sendo dissolvida como migalhas de pão em água corrente.
Ora, a quem de direito tem o poder nas mãos? Direita e esquerda não existe, é apenas uma forma ideológica de subir o primeiro degrau para o poder. Quem é contra o governo (Estado) numa visão universal, e posteriormente chega ao poder, deixa de ser o que era, perde uma essência que nunca foi de fato, uma oposição só é oposição enquanto não deixa de ser, por que depois que deixa de ser, passa a dançar a música que o “Estado” toca.
É tudo meio contraditório, mas, ainda assim o maior culpado é o próprio povo que tem o mau costume de acreditar em contos de fadas, duendes, deuses, cavalos alados, super-heróis e em políticos perfeitos, dotados de justiça e de prioridade em sanar os problemas sociais, quando na verdade o que fazem é se profissionalizarem na arte do ilusionismo.
Dessa maneira só nos resta aceitar a ilusão como meros telespectadores que somos ou abandonar a plateia mecânica deixando de ser o que eles precisam, no fim das contas a escolha será sempre nossa.