A vida é curta.

5 da manhã. Hoje eu acordei, olhei para o relógio e comecei a pensar: O que me faz levantar? O que me faz acordar essa hora todos os dias, me arrumar e viver mais do mesmo? Será que tenho mesmo que estudar, trabalhar, casar, ter filhos e viver uma vida assim como as outras? Qual é o sentido da vida? Será que isso tudo vale a pena? É isso que eu quero para o resto da minha vida? Eu não sei. O que me faz continuar nesse mundo? Talvez a família, as amizades, os bons momentos, as conquistas, as lembranças. Mas isso é o suficiente? A maior parte da nossa vida é feita de tristezas, derrotas, separações, brigas, momentos ruins, perdas. Quem sabe simplesmente deixar de viver é a solução dos nossos problemas. Acabar com essa dor. Acabar com esse sofrimento. Acabar com essa amargura. Ou talvez esse seria apenas uma maneira covarde de se afastar de seus problemas? Talvez deixar de fazer algo que não gosta, mesmo que seja contra a vontade de sua família, começar a se dedicar mais a você, quem sabe até largar os estudos seja a resposta. Viajar, abandonar a rotina, o cotidiano, viver a vida do jeito que quiser. Sem ninguém para te ordenar, sem ninguém no seu pé, sem ninguém enchendo o seu saco. A vida é sua, não é de mais ninguém. Não deixe que ninguém interfira nas suas decisões, não deixe que ninguém dite a sua oportunidade única de viver. As vezes pode parecer que não, mas viver livre é o melhor remédio para a depressão.

A vida é curta.

Curta a vida.