Essência
Me questionaram sobre a lagarta e borboleta(vide Transformação/Haikay de Scrittore). Interessante dúvida, pois, a lagarta não vira borboleta por simples vontade. É da sua natureza a transformação.
Então é correto dizer que, de borboletas viramos lagartas? Devoradores de sentimentos, casulos que não queremos sair e que ficam presos e balançando ao sabor do vento da rotina, do comodismo, das filosofias pré-criadas para nos justificar das nossas falhas.
Rotina é necessária, mas podemos criar dentro dela nossas asas, nossas falhas podem ser consertadas com o esforço sublime de palavras e reconhecimentos dos erros que cometemos.
Nossa essência está no questionamento, ou será que nunca olhamos as estrelas e perguntamos: o que são?
Mas, só palavras não adianta. Há que sermos a lagarta primeiro. Porque o ato da transformação é que prova nosso valor. Para o bem ou para o mal.
Assim, fico com Cícero :
"Para cada homem sobre a terra.
Morte virá mais cedo ou mais tarde
E como o homem pode morrer melhor
do que enfrentar as probabilidades terríveis,
pelas cinzas de seus pais,
e pelos templos de seus deuses?"
Olha eu falando de morte novamente. Mas a lagarta não morre. Se transforma!
Nada como um questionamento para aguçar as ideias. Gosto disso!
Cícero: Um dos grandes escritores da Roma Antiga*