AI DE VOCÊS, HIPÓCRITAS!

O Congresso dos Estados Unidos estava reunido numa rara sessão conjunta.

Todos os 435 deputados e os cem senadores estavam presentes, e as câmeras da emissora de televisão C-SPAN faziam a cobertura de tudo. Os parlamentares estavam reunidos juntos para ouvir um discurso de um descendente de George Washington. Mas aquilo que eles achavam que seria um discurso educado de patrióticas reflexões históricas rapidamente se transformou numa reprimenda transmitida via satélite. Com o dedo em riste e lançando um olhar austero, o descendente da sétima geração de Washington declarou:

Ai de vocês, egoístas hipócritas! Vocês estão cheios de ganância e

auto complacência. Tudo que fazem é feito pelas aparências: vocês fazem discursos pomposos e colocam-se na tribuna diante dessas câmeras de TV.

Vocês exigem o lugar de honra nos banquetes e os lugares mais importantes aonde vão. Vocês adoram ser saudados em suas cidades e ouvir todos chamando-os de "senador" ou "deputado". No exterior, vocês parecem pessoas corretas, mas, no interior, estão cheios de hipocrisia e impiedade! Vocês dizem que querem limpar Washington mas, assim que chegam lá, tornam-se duas vezes piores do que aquele filho do inferno que vocês substituíram! Ai de vocês, legisladores hipócritas! Vocês não praticam aquilo que pregam.

Colocam fardos pesados sobre os cidadãos, mas não cumprem as suas

próprias leis! Ai de vocês, tolos federais! Vocês fazem um voto de apoiar e defender a Constituição, mas depois anulam os decretos permitindo que os juízes façam suas próprias leis. Ai de vocês, hipócritas cegos! Vocês dizem que, se tivessem vivido nos dias dos nossos fundadores, nunca tomariam parte com eles na escravidão. Dizem que nunca teriam concordado que os escravos fossem uma propriedade de seus senhores, mas que teriam insistido que eram seres humanos com direitos inalienáveis. Mas vocês testificam contra si mesmos porque hoje dizem que a criança que ainda não nasceu é propriedade de sua mãe e que não tem direito algum! Sobre vocês cairá todo o sangue justo que tem sido derramado neste país. Suas serpentes! Raça de víboras! Vocês desolaram esta grande Câmara! Como escaparão da condenação do inferno?

É claro que tal discurso nunca aconteceu realmente (se tivesse acontecido, você certamente teria ouvido falar dele!). Quem seria tão áspero e rude para se dirigir aos líderes da nação dessa maneira? Certamente ninguém que afirmasse ser um cristão!

* Texto extraído do livro Não tenho fé suficiente para ser ateu - Norman -Geisler - Frank Turek

Frank Turek e Norman Geisler
Enviado por Ana Paula Diniz em 16/02/2018
Reeditado em 16/02/2018
Código do texto: T6255408
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