O AMOR NA SUA FORMA SUPERFICIAL

Cultivamos o amor na sua forma superficial ainda prematuro, porque ainda não somos capazes de desenvolver o Amor Ágape, aquele que se doa incondicionalmente que se entrega, que valoriza a essência ao invés da vaidade camuflada de admiração.

Para os poetas romancistas o amor é Ardor em firme coração nascido (Gregório de Matos); Amor é um marco eterno, dominante que encara a tempestade com bravura (William Shakespeare); para a juventude, uma paixão avassaladora; para os adultos - um porto seguro; para os amantes -a volúpia exacerbada; para os que sofrem por amor - algo que não faz sentindo; para os incrédulos - perca de tempo. E em suas muitas fases, o amor é mistério perante a nossa insignificância.

Em algum momento o amor sem pedi licença, se instala e faz morada por algum tempo em nossas vidas; para alguns essa morada se torna duradoura para outros lépidos. E têm os que foram assinalados pelo destino que não chegaram nem a serem tocados por ele. Esses vivem em busca de algo que possam fazer sentido em suas vidas, se tornam famintos por este sentimento tão escasso em sua plenitude; enquanto aqueles que facilmente escolhidos vivem em constante deleitação.