Desistência
''Então é isso. Temos de aceitar e respeitar a sua decisão de retornar
para esse país falido e insalubre. Mas você tem a consciência de que
muitos brasileiros, pais de famílias, assalariados, que, assim como a
maioria desamparada da população, trabalham exaustivamente, com
cargas horárias extenuantes, para no fim do mês, não conseguir
pagar as contas, enfrentar necessidades para sustentar o próprio lar,
não poder financiar uma casa ou comprar um carro porque o mísero
salário não é suficiente para ter uma vivência com dignidade,
sendo que metade dessa míngua quantia vai para o bolso do governo.
Isso sem falar na insegurança pública. Você sai de casa, olha para os
dois lados com medo de ser roubado. Você trabalha desconfiado, pois
sabe que corre o risco iminente de ter o seu local de ofício invadido
pela bandidagem e criminalidade que, progressivamente, domina essa
república que, hipocritamente, os patriotas alienados, analfabetos e
políticos dissimulados e impostores dizem ter salvação e esperança,
mesmo testificando e provando a presença da violência, das práticas
imorais, de um determinado gênero musical carioca como cultura,
da impunidade, da insegurança pública, da educação rebaixada e
de várias outras linhas sociais, econômicas e políticas vergonhosas
que esse país sustenta o título de campeão.
Pois bem, você quis regressar para esse estado destruído porque,
provavelmente, concorda com a valorização de um jogador de futebol
famoso e badalado mais que um professor ou um médico que são a
crucialidade para o desenvolvimento de uma nação próspera. Tudo
bem se você optou por trocar uma nação de primeiro mundo por um
país restrito e limitado, culturalmente e intelectualmente. Eu respeito
o seu veredito placidamente. No entanto, devido a sua desistência,
eu não quero, em um futuro adjacente, ouvir suas lamúrias e
manifestações de penitência e arrependimento. Cada cabeça é uma
sentença e nós somos cativos dos resultados dos caminhos que nós
elegemos.
''Então é isso. Temos de aceitar e respeitar a sua decisão de retornar
para esse país falido e insalubre. Mas você tem a consciência de que
muitos brasileiros, pais de famílias, assalariados, que, assim como a
maioria desamparada da população, trabalham exaustivamente, com
cargas horárias extenuantes, para no fim do mês, não conseguir
pagar as contas, enfrentar necessidades para sustentar o próprio lar,
não poder financiar uma casa ou comprar um carro porque o mísero
salário não é suficiente para ter uma vivência com dignidade,
sendo que metade dessa míngua quantia vai para o bolso do governo.
Isso sem falar na insegurança pública. Você sai de casa, olha para os
dois lados com medo de ser roubado. Você trabalha desconfiado, pois
sabe que corre o risco iminente de ter o seu local de ofício invadido
pela bandidagem e criminalidade que, progressivamente, domina essa
república que, hipocritamente, os patriotas alienados, analfabetos e
políticos dissimulados e impostores dizem ter salvação e esperança,
mesmo testificando e provando a presença da violência, das práticas
imorais, de um determinado gênero musical carioca como cultura,
da impunidade, da insegurança pública, da educação rebaixada e
de várias outras linhas sociais, econômicas e políticas vergonhosas
que esse país sustenta o título de campeão.
Pois bem, você quis regressar para esse estado destruído porque,
provavelmente, concorda com a valorização de um jogador de futebol
famoso e badalado mais que um professor ou um médico que são a
crucialidade para o desenvolvimento de uma nação próspera. Tudo
bem se você optou por trocar uma nação de primeiro mundo por um
país restrito e limitado, culturalmente e intelectualmente. Eu respeito
o seu veredito placidamente. No entanto, devido a sua desistência,
eu não quero, em um futuro adjacente, ouvir suas lamúrias e
manifestações de penitência e arrependimento. Cada cabeça é uma
sentença e nós somos cativos dos resultados dos caminhos que nós
elegemos.