Religiosidade africana, indígena e afro-brasileira

As religiões de matriz africana, ao cultuar o Deus supremo, Olorum, Mawu, N’ Zambi, qualquer que seja a nação, povos Eués-Fons, Bantu ou de qualquer parte do continente africano, trazem na representatividade ancestral a força, a conexão, a espiritualidade os rituais sagrados e as suas tradições. Do mesmo modo, respeitando as peculiaridades ritualísticas, o culto aos caboclos e encantados da floresta e das águas, para os povos originários estão diretamente ligados a força da natureza, a ancestralidade e as orientações de um ser supremo, na mitologia Tupi Guarani, Tupã.

Se pensarmos em universalizar a compreensão dos rituais, cultos, a ligação com a natureza e a força de tudo o que tem significado sagrado, trazendo como parâmetro as religiões ocidentais, cometeremos, mais uma vez, o erro da profanação, subalternização ou banalização e respeito à diversidade na sua mais profunda compreensão.

(Discurso de abertura do debate sobre Diversidade na Educação Básica do município de Ibirapitanga, Bahia)

Chico Nascimento ou Magonleji
Enviado por Chico Nascimento ou Magonleji em 18/08/2021
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