A morte.

Ela é uma mulher sem coração, descarada, ela mancha

Nossas almas com um inverno que veste nossos corpos

Com um longo e eterno frio; preguiçosa ela procura

Nossas estações úmidas, e nos deita lá fora!

A morte nos aluga assim uma vida eterna,

Um espaço infinito como um céu transparente

Vasto é o inesperado, uma fortaleza

De 525 graus de latão reluzente, surpeendente.

O louvor de uma morte quando impera

Que desnuda os males em um vil burburinho,

ouço a morte rindo da ponta de seus lábios daqui.

Um dia chegará, sem esperar perdão,

Paciente, serei, feliz e com razão,

Vou ler todos os meus versos com liberdade nas nuvens!

Rosangela Colares

Rosangela Colares
Enviado por Rosangela Colares em 23/08/2022
Reeditado em 23/08/2022
Código do texto: T7588649
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