A serenidade do anjo

Quero a paz que emana da guerra

Quero a vida desvalida, fúmida

que forra do cano dos canhões

Quero esmegma nas narinas

Quero o feminino no masculino

Quero o pecado mortal

Quero cuspir no General

E em seguida obter o perdão

É o exagero que me faz carregar

A vida, esta mala sem alça.

É que também não sou um viado apaixonado

Sou um psicopata de quem a sociedade pura,

Satã, sacana, deveria livrar-se.