ACORDO DE CONVIVÊNCIA
A dificuldade de relacionamento entre as pessoas,
a falta de perspectivas em relação ao futuro,
o colapso nos sistemas em geral,
a falta de condições de trabalho,
a insatisfação humana diante da vida
nos levam a considerar que nem tudo está perdido:
ainda há tempo de fazermos uma pausa para reflexão e pensar na celebração de um acordo de convivência.
Conforme o Aurélio, ACORDO significa
concordância de sentimentos ou idéias, harmonia, ajuste, consciência, conhecimento resultante do uso perfeito dos sentidos.
CONVIVÊNCIA
é o ato ou efeito de conviver, companhia, trato constante (diário).
Ou seja, em relação ao que nos propomos refletir significa usarmos de forma perfeita (completa) os nossos sentidos no relacionamento constante com as outras pessoas, com o meio ambiente e com nós mesmos
– o que se torna impossível sem antes pensar sobre quem somos, para que estamos aqui e aonde vamos.
A Constituição Brasileira nos garante a liberdade de expressão independente de cor, sexo, raça e posição social da mesma forma que nos protege contra o preconceito inclusive religioso.
Assim, conforme a Bíblia, somos criados por DEUS, estamos aqui para honrá-lo (não confunda com tornar-se religioso)
e iremos para a vida eterna após o juízo final.
Mas, o que isso tem a ver com o tema proposto: acordo de convivência?
A convicção na existência do Altíssimo DEUS Criador dos céus, da terra e de tudo o que neles há (Salmos 24:1–2),
me leva a afirmar que de acordo com a Palavra de DEUS, eu não posso convencer ninguém dessa verdade sem que ELE abra o entendimento dessa pessoa.
Estamos aqui para honrar ao DEUS CRIADOR – esse honrar acontece em pensamentos, palavras e atitudes
(não confunda com os exercícios religiosos no templo).
Isso envolve a vida toda, o tempo todo – em casa, na rua, no trabalho, e assim por diante.
Mas, o que isso tem a ver com o tema proposto:
acordo de convivência?
A sociedade humana alcançou um elevado estágio de desenvolvimento científico e tecnológico ao mesmo tempo em que ficou indiferente a alguns desafios, inclusive vitais à sua existência:
o relacionamento vertical entre o homem e o seu CRIADOR,
entre o homem e o seu meio ambiente,
entre si mesmo
e uns com.os outros.
Está escrito que devemos amar a DEUS sobre todas as coisas e, ao próximo como a nós mesmos (Mateus 22:36–40).
Portanto, para convivermos em ambientes diversificados como:
o nosso local de trabalho,
o bairro onde morados,
as ruas onde transitamos, etc. etc.
é imprescindível um acordo de convivência
– uso de forma perfeita (completa) dos nossos sentidos no relacionamento constante (que é parte do nosso dia a dia), com o objetivo de alcançar uma meta:
a construção de um futuro melhor.
Aos olhos da sociedade onde estamos inseridos, quem somos e para o que estamos aqui?
Independente de cor da pele, sexo, e religião, somos cidadãos, trabalhadores, contribuintes do fisco, vizinhos, colegas, amigos, parentes etc. etc.
e
estamos aqui para servir melhor à sociedade brasileira.
Assim, é necessário considerarmos alguns aspectos:
Cada um tem um desafio:
Na condição de trabalhadores
- cooperar para que a empresa cumpra sua função social, desenvolvendo o trabalho com eficiência e eficácia
– o trabalho não é individual porque,
do responsável geral pela empresa
ao servidor mais simples,
um não conseguiria ser bem sucedido
sem a cooperação dos outros.
O sucesso de um será tributado ao grupo,
da mesma forma que
o fracasso de um será sempre do grupo
porque, como alguém já disse: “ninguém é uma ilha”.
Cada um tem uma meta por alcançar
– fazer o melhor que puder
independente de reconhecimentos,
porque ao assumirmos o trabalho,
de forma consciente ou não,
aceitamos esse compromisso.
É verdade que às vezes somos
injustiçados de variadas formas,
entretanto, quer se creia ou não,
DEUS está no controle de tudo
e não haverá mal que não possa
ser transformado em bem
para aqueles que o amam (Romanos 8:28).
Cada um pode cooperar para que
os demais sintam-se realizados
– quando olhamos o mundo que nos rodeia
é possível perceber que,
por melhor que eu esteja,
haverá alguém em uma situação melhor
(isso impede que eu seja soberbo pelo que consegui);
por outra lado,
por pior que eu esteja,
haverá alguém que gostaria
de estar em meu lugar
(isso impede que eu seja insatisfeito
porque ainda não alcancei o patamar almejado).
Assim sendo,
o jovem que parece irresponsável,
o colega que parece um abacaxi,
o parente incompreensível,
o vizinho bagunceiro
– a relação de pessoas pode ser longa,
são pessoas de carne e osso como eu,
podem está com um problema
sem poder contar comigo porque,
simplesmente, fui insensível.
O Acordo de Convivência
proporciona a concordância
de sentimentos ou idéias no trato constante
(diário) entre as pessoas.
QUE TAL usarmos de forma perfeita
(completa) os nossos sentidos
no relacionamento constante uns com os outros?