Os três caminhos

Seguiram-se três viajantes rumos à perdição eterna,

Em vidros caíam fronte ao pesadelo,

Era um primeiro caminho situado a esquerda terna,

Era como o mouro de Veneza o grande Otelo.

O segundo caminho era o direita as aprovações,

Tortuoso de ganância com a operosidade,

Caminho mais fácil em volta adas nações,

Perto da água ácida chega a proximidade.

O terceiro caminho era o do meio, cheio a vigorar,

O tempo diria qual caminho traçar armadilhas,

Algumas horas no canto novo a lhe presentear,

Prosternar em face de tantas maravilhas.

O tempo para escolher caminho seguir as portas,

Cheio derivou o mal repentino,

Por três longos dias passagem de tortas,

Felicidade no caminho do viajante o violino.

A distância era aferente ao percurso andarilho,

Atravessar o destino de simplesmente ir,

Caminho escolhido foi imolado se novilho,

Para a casa do discernimento não poderia vir.

Enfim chegou ao caminho destinado questão,

A da esquerda era a sorte jogada na mão,

A da direita é o destino insólito que ativo,

Sobrava o do meio que deixava vivo.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 15/09/2023
Código do texto: T7886620
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