Faísca
Que sábado atarefado
com tanto que se há passado.
Tudo normal, afinal
nenhum dia é sempre igual.
Cada um quer ser dif’rente
só o tempo é permanente.
E neste instante preciso
brilha-me na alma um sorriso.
Mas nada há que seja feio
se o nosso int’rior for cheio.
Pois aprende a armazenar
quem a si próprio se amar.
E enche a vida de beleza
onde não cabe a tristeza.
Porque o sol em cada ideia
o grande sonho incendeia!
Famalicão, 21-09-2015