DEMORAMOS MAS... APRENDEMOS...

Sou produto descartável, tão inferior que não se recicla,

** mas custou preço de sangue.

Sou “coisa” que se usa e logo, abusa,

** como chocolate, mas que logo queremos mais.

Sou pequena, insignificante e TOLA,

** mas são nos pequenos frascos que estão as melhores essências.

Sou tão inútil que sou FRÁGIL,

** mas até a inutilidade tem utilidade nas mãos do cristaleiro.

Sou apenas mais uma, ocupando espaço,

** mas quem não é?

Sempre cometendo TOLICES,

** isso porque somos crianças em constante aprendizado.

Eu sei que nada sou e o tempo, não dá mais tempo para consertos,

** a não ser para os que queremos, reparar.

Eu sei que tudo que é DEMAIS, é veneno,

** e tudo que é de menos é o quê?

E hoje eu sei que em VENENO me tornei.

** Tolice, é do veneno que se tira a vacina.

Eu sei que nada sou e a partir disso não tenho valor,

** mas até Sócrates disse que "Só sei que nada sei"

***Daqui para baixo foi o suspiro do meu(NOSSO) coração.

Eu nada sou, nada quero e nada sinto.

Eu nada sou e nada mais me interessa.

Eu já nem sei se sou.

Samuel

O "ShowMUEL" é meu filho. Estou lisonjeada com a sutileza espiritual

desta sublime conotação contextual que ele fez sobre meu escrito. Um escrito onde derramei dor, muita dor. Quando li, ri/chorei e percebi que sou mãe de um pequeno Deus e mais uma vez vivi o belo, a honra, o carinho, a singeleza que emana do coração mais precioso que já conheci, o seu, meu anjo Guardião.

E

terna

mente... Minha G

r

a

t

i

d

ão!!!

B

e

Be i jos

j

o

s

Míriam DOliveira
Enviado por Míriam DOliveira em 28/08/2008
Reeditado em 05/10/2011
Código do texto: T1150828
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