Justiça cega ( Deca e Will Conte... poesia social)
Com mansão, com moleza, com folgança,
sem magrém, sem temor e sem baixeza
Muitos vilões estão nessa riqueza
despojando o povão com tristeza.
Sem teto, sem trabalho, sem poupança,
com fome, com terror e com tristeza,
milhões de irmãos estão numa pobreza
vendo vilões vivendo na pujança.
Mãos abertas, olhos fechados
Bolsos cheios, justiça cega...
Sorri o povo, manipulado...
Polícia é o ladrão que a polícia pega...
No prato do rico está a saúde do pobre...
Em sua mesa farta, o dinheiro de seus impostos...
Seus dentes podres enchem seu cofre...
Os direitos iguais permanecem ignotos...
Justiça cega... com certeza o título caiu como uma luva...Muito obrigada pela parceria... foi uma honra!!
** Estrofes 1 e 2 de Will Conte estrofes 3 e 4 de (De)ise (Ca)roline Nunes**